Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 09-11-2009

O FIM DAS RELIGIÕES
Como as conhecemos hoje.
O FIM DAS RELIGIÕES

Obama recebeu o Prêmio Nobel da Paz para, também, legitimá-lo, ainda mais, a uma tarefa muito importante: anunciar ao mundo a existência de vida (inteligente) extraterrestre.

10 em cada 10 cientistas sérios já sabem, cientificamente, disso. 30 nações reunidas na ONU, em setembro passado, concluíram que está chegando a hora de dizer ao mundo essa verdade científica, cujas provas são irrefutáveis.

"Não estamos sozinhos no universo", essa frase atribuída ao genial astrônomo Carl Sagan será dita por Obama e pequenas doses da verdade serão apresentadas. Pequenas doses porque embora se saiba, nos meios científicos, que quase todas as civilizações extraterrestres são amigáveis, há as que não o são, tal e qual as civilizações terrestres, o mundo, dominado por religiões monoteístas, tem de ser preparado aos poucos pra nova verdade.

Na verdade, se pararmos para pensar, é o seguinte: - é muita pretensão nossa achar que DEUS, dono do universo inteiro (mais de 100 bilhões de estrelas semelhantes ao sol com trilhões de corpos celestes à suas voltas, muitos semelhantes a terra), escolheu apenas a nós para existir. De egocentrismo já basta quando achávamos que a terra era o centro do universo e queimamos um bocado de gente que ousava pensar e pensar contrariamente.

Mas e DEUS onde fica ELE nessa história absurda? Vamos ter de reinventá-LO. As visões de João no Apocalipse serão facilmente adaptadas, a vida e ressurreição de Jesus, Adão e Eva, Moisés, Noé, enfim, todos esses caros valores da mitologia cristã e, também, os mitos muçulmanos, judaicos etc. terão de ser adaptados à nova realidade e somos feras nisso, eis que nosso cérebro é pule de 10 na "dissonância cognitiva" que vem a ser um dom / necessidade de se adaptar as "verdades já conhecidas" às novas verdades, inventando "desculpas" para os equívocos de nossas crenças.

Toda pessoa tem "modelos mentais" de como as coisas são ou deveriam ser (valores, emoções, crenças, informações, opiniões, comportamentos etc.). A maioria desses modelos não tem qualquer relação significativa entre si, mas alguns mantêm uma relação de concordância (consonância). O problema surge quando uma nova informação entra em choque com um modelo já existente (dissonância cognitiva), pois as pessoas não se sentem bem com esse tipo de incoerência entre modelos. Preferimos a "verdade" já conhecida que nos dá segurança à "verdade" inovadora que amedronta.

O átomo não existe. A ciência é bruxaria. Epilepsia é posse demoníaca. A terra não é redonda. Não existe civilização além do mar. O homem não pode voar. A água limpa a alma. Nas nuvens existem anjos. O inferno é debaixo da terra. E etceteraetal. Desde a descoberta do telescópio e do microscópio, a civilização tem aprendido a quebrar seus próprios paradigmas. Vamos aprender a quebrar, também esse.

E que DEUS me perdoe, mas eu creio.

    Fonte: O autor
 
Por:  Manoel Manhães    |      Imprimir