Não há favoritos para obter as vagas, previstas no Tratado de Lisboa.Analistas e imprensa criticam a qualidade dos postulantes aos cargos.
Foto: AFP Os líderes da União Europeia reúnem-se nesta quinta-feira (19) em uma cúpula em Bruxelas para tentar superar suas divisões e designar o primeiro presidente fixo e o chefe de diplomacia do bloco. Não há consenso sobre a escolha nem favoritos.
As negociações estão sendo árduas, segundo o premiê sueco, Fredrik Reinfeldt, cujo país ocupa a presidência provisória da União.
Segundo ele, as conversas podem "durar horas" ou levar toda a noite. Reinfeldt admitiu o fracasso das tentativas de chegar a um consenso que conduziu ao longo dos últimos dias com os 26 demais países do bloco.
Já a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, está otimista em conseguir o acordo em pouco tempo.
Os dois postos estão previstos pelo Tratado de Lisboa, finalmente ratificado pelo bloco, e que começa a vigorar em dezembro.
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Entre os cerca de 20 candidatos, está o ex-premiê britânico Tony Blair, o premiê belga, Herman Van Rompuy e o luxemburguês Jean-Claude Juncker.
O presidente e o alto representante diplomáticos vão assumir para mandatos de dois anos e meio, com direito a uma reeleição.
Analistas e a imprensa europeia estão criticando a qualidade dos candidatos. Segundo o "International Herald Tribune", os chefes de estado e governo europeus estariam optando por escolher nomes sem envergadora para evitar figuras que lhem possam "fazer sombra" nas negociações com China e Estados Unidos.
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