Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 08-12-2009

O ESPÍRITO DE PORCO DE NATAL...
Apresento hoje um estranho habito de alguns jovens que vem abalando os alicerces da família brasileira.
O ESPÍRITO DE PORCO DE NATAL...
Foto: www.maratimba.com

Manoel Manhães

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O The New Ynhok Times (www.nynhoktimes.blogspot.com) que vai ao ar religiosamente todas as segundas-freiras, apresenta hoje um estranho habito de alguns jovens que vem abalando os alicerces da família brasileira. As imagens são cruéis, mas nossa obrigação jornalística é mais forte no sentido de alertar a sociedade. Vamos ouvir a gravação feita com autorização de V.C.D., vulgo Vává Tigrão, que prefere o anonimato: "-Valério, é verdade que quando um carro não pega e alguém lhe pede pra ajudar, você só finge que está empurrando?" "-Não pode se generalizar isso. Já empurrei uns dois de verdade. Agora não empurro mais." "-Nunca?" "-Raramente. Se for uma gostosa, posso até dar uma forcinha, mas bem pequena". "-E se acontecer com um amigo?" "-Olha seu repórter, esse esquema de empurrar carro tá por fora. Se tem um monte de nego empurrando, um tem que fazer meu trabalho, meu esforço." "-Isso não lhe causa remorso?" "-Num dá pra saber se fiz força ou não. Eu faço cara feia e tudo. Finjo na boa". "-E você conhece gente que também faz isso: Fingir que está empurrando?" "-Tem um monte, mas ninguém confessa ou assume isso". "-Existem técnicas pra fazer isso?" "-Não. O que existem são métodos de evitar. O cara tem que ficar esperto. Carro parado com capô aberto é fria. Eu mudo de calçada, dou meia volta. Às vezes também manco ou digo que tenho uma hérnia no saco".

A maior concentração de carros fudidos do Brasil encontra-se em Cachoeiro, periferia de Vitória, capital do estado do E. Santo (Br). Lá, essa pratica é corriqueira. Nossa equipe acha facilmente alguns desses delinqüentes tomando cerveja num boteco. Com um Santana ano 90, equipado com sensores de pressão na traseira, nosso repórter, Roney I-morais, simula uma pane na bateria. Imediatamente, os jovens se evadiram do bar. Um gordo desatento, C.F.D., vulgo Fernandim, foi pego de surpreso e não notou que seria convocado: "-Amigo, você pode dar uma forcinha aqui?" "-Empurrar?" "-É. Só dar um tranquinho que ele pega". "-Então, eu dirijo e você empurra". "-O problema é que o carro tem um jeitinho pra pegar e com você dentro fica mais pesado". "-Olha irmão, empurrar essa po@r§ sozinho é f@#!. Chama mais alguém aí". Nesse momento, dois rapazes começam a mancar do outro lado da rua. Outro mais solicito, B. P., de apelido Bauer Babalú, se junta na situação: "-Bateria é??" "-Pois é", diz o repórter. "-Só dar um empurrãozinho que ele pega". "- Vamô lá!". O rapaz gordo também ajuda e o veiculo é posto em movimento: "-Vai p*@%!! Pegou!!! Ufa! Acelera aí, não deixa essa m*&# morrer de novo!"

Informamos a ambos que éramos do New Ynhok Times Repórter e revelamos nosso aparato eletrônico instalado no Santana. O repórter explica a B.P., já que o gordo fugiu com medo: "-Aqui na tela no sensor, aparece claramente que o gordo não empurrou, só encostou a mão no porta- malas. Toda força foi realizada por você, B. P.". "-Mas que fdp. de gordo!" - desabafa a vitima.

Na próxima semana, desvendaremos o perfil do safado que bebe água e deixa a garrafa vazia na geladeira.


    Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Manoel Manhães    |      Imprimir