Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-01-2010

D. Ilda Entringer e D. Maria Vargas em Gentileza gera Gentil
“A vida pode ser comparada a uma viagem de trem. Muitas pessoas, é verdade, tomam este trem apenas a passeio. Outras encontrarão nesta viagem somente tristezas. Outras ainda circularão pelo trem prontas a ajudar a quem precisa”.
D. Ilda Entringer e D. Maria Vargas em Gentileza gera Gentil
Foto: Revista Praia

Gentileza Gera Gentileza
Por Luiz Antônio Damasceno

Há algum tempo, li um trecho de um texto que relatava o seguinte: "A vida pode ser comparada a uma viagem de trem. Muitas pessoas, é verdade, tomam este trem apenas a passeio. Outras encontrarão nesta viagem somente tristezas.
Outras ainda circularão pelo trem prontas a ajudar a quem precisa".

Como podem ver, foram listados neste fragmento três grupos de pessoas. Por analogia, leitor, veja em que grupo você se enquadra. E analise sua vida e veja como você tem se comportado no trem.

Assim como expusemos na edição anterior, mostraremos nesta um pouco do muito que as pessoas podem fazer para ajudar os necessitados. E o destaque deste mês vai para duas guerreiras, podemos assim cognominá-las, porque não é fácil o trabalho que elas desempenham. Estamos falando das empresárias: D. Ilda Entringer e D. Maria Vargas. Mas você pode se perguntar o que têm em comum essas duas? E o que têm feito pelos carentes, pelos necessitados?

Durante meses, as duas e mais alguns colaboradores, como funcionários e fornecedores, levantam fundos para preparar cestas básicas e distribuí-las a famílias carentes e a instituições sociais no fim do ano. O procedimento é bem simples. Juntam garrafas pets, latinhas de alumínio e papelão e depois os vendem a fim de angariar verba para realizar o pretendido. Além disso, promovem atividades junto com outras entidades, como o Festival de Caldos em parceria com o Rotary (Marataízes), com o objetivo de envolver outras pessoas a abraçarem o ideal.

Enquanto conversávamos com D. Ilda, podíamos perceber o quanto ela se emociona quando fala sobre o projeto. Parecia que um filme passava em sua mente, tamanha a miséria e a pobreza que já presenciou durante sua ação social.

Ela nos explicou que há determinados critérios para quem vai receber as cestas básicas: elas visitam as organizações e as famílias; elaboram um cadastro para que se tenham dados comprobatórios com mais precisão. Geralmente, as cestas básicas por elas arrecadadas são distribuídas nos bairros Rosa Meireles, em Itapemirim, e no Morro da Torre, em Marataízes, além de instituições filantrópicas. São Pessoas carentes de ajuda, famílias que, muitas vezes, não têm o que comer, vivendo à mercê da misericórdia.

D. Ilda disse uma frase que muito nos sensibilizou: "Se todos fizessem um pouquinho, o mundo seria bem menos desigual." E D. Maria Vargas não deixou por menos: "Nossa preocupação é com aquelas pessoas que passam necessidades e nossa satisfação é poder dividir com os outros nossa solidariedade". Vale lembrar que esse tipo de gentileza é realizado quase no anonimato. Elas ajudam de coração aberto e consideram gratificante tudo o que é feito com amor.

No contexto em que se vive atualmente, é preciso mobilizar toda a população e as autoridades para que também possam realizar trabalhos voltados para o social e que tornem menos amarga e dura a vida dos carentes e necessitados. Não somente dando o alimento, mas também gerando emprego e oportunidades. O sol nasceu para todos. Torna-se necessário que todos usufruam de seu brilho. Numa época tão bonita e especial como esta que ora se instala, o Natal, quando os laços afetivos e cristãos se estreitam. Pense bem, leitor! Qual tem sido a sua gentileza? O mundo carece de nossa ajuda. É preciso que o discurso saia do papel e da oralidade e se materialize e que se vivencie a prática.

E agora, você já sabe em que grupo se encontra? Quem sabe, a nossa próxima entrevista seja com você.

Disponível em: http://www.revistapraia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18:gentileza-gera-gentileza&catid=9:gentileza

    Fonte: Revista Praia
 
Por:  Luiz Antônio Damasceno    |      Imprimir