|
Maionese caseira: um trabalho educativo.
|
"Há cinco anos nós começamos um trabalho educativo com todos os comerciantes manipuladores de alimentos... Rosemarie Pereira Ramos Foto: José Rubens Brumana "Há cinco anos nós começamos um trabalho educativo com todos os comerciantes manipuladores de alimentos, ensinamos medidas sanitárias e principalmente demonstramos dentro da legislação que o produto denominado "maionese caseira" não pode ser comercializado porque é clandestino" explicou a recente empossada no cargo da Vigilância Sanitária de Marataízes Rosemarie Pereira Ramos, que acompanhou de perto o problema gerado devido a ingestão de maionese caseira e que evoluiu para a salmonella vitimando mais de 150 pessoas no período do carnaval. Disse ainda que não segue os parâmetros da rotulagem, e sob condições inadequadas causa sérios transtornos como toxi-infecção alimentar devido à presença de uma bactéria Salmonella sp, presente no ovo (cru), que ao se manifestar provoca sintomas como vômito, diarréia, fortes dores abdominais." Podendo evoluir numa pessoa com baixa imunidade, por causa da desidratação, a sérias complicações e até óbito", garantiu. Lembrou que a Câmara de Vereadores da gestão anterior pressionada por comerciantes locais, votou por unanimidade (9 votos), para que um projeto de lei permitisse a comercialização da "maionese caseira" e o prefeito na época sancionou contrariando uma lei federal. "E o mais grave é que a população se manifestou satisfeita. Agora venho dizer que a Vigilância Sanitária vai retornar do ponto em que parou", diz. Rosemarie Ramos ressalta que será um longo trabalho educativo e está começando novamente. Fazer cumprir a lei. "A nossa preocupação com a saúde da população será sempre prioritária", enfatizou a diretora da Vigilância Sanitária. Fonte: Redação Maratimba.com
|
| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
|
|
 |
