O presidenciável José Serra, que deixa o governo de São Paulo
Foto por Rodrigues Pozzebom/ABr O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), já comunicou à Assembleia Legislativa sua saída do cargo para concorrer à Presidência nas próximas eleições. Por causa da lei eleitoral, políticos que queiram concorrer a cargos eletivos precisam deixar cargos no Executivo até 3 de abril.
O governo de São Paulo será assumido pelo vice de Serra, o também tucano Alberto Goldman. Ele será empossado oficialmente em uma cerimônia na próxima terça-feira.
O comunicado foi entregue pelo governador à Assembleia na quarta-feira à noite e publicado no Diário Oficial do Legislativo nesta quinta (1º). No ofício, endereçado ao presidente da Casa, Barros Munhoz, o governador diz que se afasta "definitivamente do cargo no dia 2 de abril de 2010 [hoje] desincompatibilizando-me no prazo constitucional previsto".
Na quarta, em discurso de despedida, Serra criticou opositores e rebateu a fama de ser centralizador. Em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o tucano se disse avesso às bravatas e que em sua gestão não houve discriminação partidária.
- Nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo dos meus opositores. Nunca optei na frivolidade das bravatas, nunca investi no quanto pior, melhor.
Principal adversária de Serra na disputa pela Presidência, a petista Dilma Rousseff também se despediu do cargo na quarta. Ao lado de Lula, Dilma entregou o cargo e participou da cerimônia de posse dos dez novos ministros.
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