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Dentistas voluntários no CDP em Marataízes
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O dentista Rafael Amado diz que o primeiro procedimento é de eliminar a dor Foto: José Rubens Brumana "Se todos se doassem um pouco mais o mundo seria bem melhor", garantiu o coordenador de saúde bucal de Itapemirim o dentista Fabrício Pessini que junto com outro dentista Armando Amado realizam um trabalho voluntário uma vez por mês com os detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP). São atendidos cerca de 25 detentos por mês. A estrutura funcional vem da prefeitura de Itapemirim que cede uma auxiliar de enfermagem e o ônibus ambulatório. "Desde as primeiras horas a prefeita Norma Ayub abraçou e incentivou a idéia", lembrou Pessini. Com uma equipe trabalhando "de bem com a vida", segundo os envolvidos, tem ajuda da agente Chammas e da auxiliar de enfermagem Patrícia. O dentista Rafael Amado diz que o primeiro procedimento é de eliminar a dor. "Encontramos um quadro grave de dentes deteriorados e com focos de infecções", explica. Um detento que saiu aliviado da cadeira do dentista disse que aos 36 anos foi a primeira vez que sentou numa cadeira de dentista. "No interior da Bahia dentista era raro e muito caro" garantiu. Outro disse que nunca ligou muito para tratar dos seus dentes. "Mas agora quero tratar direitinho", ressaltou. O coordenador acrescentou que para o tratamento de um detento o CDP tinha de deslocar três funcionários e levar somente um paciente para o tratamento bucal. "Depois de passar por essa primeira etapa de eliminação da dor com todos os detentos faremos tratamento de prevenção a cárie com obturações e se o caso for mais grave procederemos levando o detento num consultório municipal", assegurou. Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
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