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Dança com lobos
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Este é o título de um filme norte-americano, de 1990, bem badalado na época. Se não me engano ganhou alguns Oscar’s. Kevin Costner dirigiu e protagonizou Foto: www.maratimba.com Kevin Costner era John Dubar, tenente da União, foi condecorado por bravura durante a Guerra de Secessão. Esgotado com a guerra e com os valores da sociedade, retira-se da Tennessee urbana para um forte isolado no Sioux, em 1863, convivendo harmoniosamente com a tribo indígena. Geralmente acompanhado de seu cavalo Cisco e de um lobo com quem faz amizade, passa a ser chamado de "Dança com Lobos", pelos peles-vermelha. Desde a história de Mogli, o menino lobo, encontrado nas florestas da Índia em 1800 e pouco, a ciência vem se deparando com vários casos semelhantes, principalmente, na Rússia. São casos de crianças abandonadas que, tais quais na história de Rômulo e Remo, fundadores de Roma, foram adotados por uma loba e passaram a conviver numa alcatéia como se lobos fossem. Como somos frutos de imitação e condicionamento as crianças se tornaram "lobos", vivendo e agindo como tais. O britânico Shaun Ellis tem uma profissão incomum: especialista em comportamento de lobos. Não bastasse a peculiaridade do trabalho, ele ainda conduz pesquisas de forma controversa: optou por viver ao lado dos lobos, como se fosse um deles, por um longo período, a fim de entender melhor como vivem esses animais e também para ajudá-los diante da ameaça da extinção. A partir de 2005, ele passou dois anos em meio a uma alcateia no Parque de Vida Selvagem Combe Martin, no Reino Unido. Seu objetivo era ensinar três filhotes órfãos de lobos canadenses a sobreviver na reserva natural. Para isso, se alimentou e dormiu com os lobos, sem qualquer contato com humanos, até sentir que fazia realmente parte do mundo dos animais. "Acredito que os lobos têm segredos a serem compartilhados. E eles confiaram em mim o suficiente para dividi-los comigo", afirma. A experiência resultou no livro The Man Who Lives With Wolves (O homem que vive com os lobos), escrito em parceria com o jornalista Penny Junor. Os lobos a partir da domesticação e experiências (induzidas ou não) genéticas tornaram-se os cães de hoje. Na Rússia por 40 (quarenta) anos, de 1966 a 2006, cientistas conseguiram domesticar algumas raposas e lobos até que se parecessem, realmente, com animais domésticos, o que provou a teoria acima. Desde Mogli os lobos fazem parte do imaginário popular como na história de Chapeuzinho Vermelho e o lobo Fendomau que contaremos no próximo artigo. Manoel Manhães Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: Manoel Manhães | Imprimir |
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