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Farinheiras como atrativo turístico e renda.
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 Foto: José Rubens Brumana O empresário Cristiano Fricks Baiense, do balneário de Barra do Itapemirim, em Marataízes. comenta que desde criança percorria as farinheiras da região com seu pai que gostava de comprar a farinha logo que era feita. "Ao longo do tempo presenciou muitas farinheiras desaparecerem por falta de documentação e legalização do seu comércio." Essas agricultoras não possuem o discernimento exigido pela legislação para tirar todos os documentos que precisam. "As autoridades envolvidas nesse processo poderiam ajudar de forma mais direta aqueles que ainda possuem essas farinheiras em Marataízes e região", enfatiza ainda que esses locais devem ser preservados como patrimônio histórico retratando uma época onde a farinha vinha a cavalo com o balaio e era consumida a granel. Lembra o empresário que vê nesses locais o começo de um projeto ligado ao agro turismo."Tenho certeza que os turistas adorariam acompanhar o processo de fabricação da farinha". Cristiano esteve recentemente na farinheira do senhor Osmar Alves, em Alto Boa Vista, interior de Marataízes, e presenciou o zelo que são processadas todas as etapas. É um trabalho manual que envolve toda a família, desde a retirada da mandioca,a descasca, trituração,prensagem, finalmente colocada num tacho e mexida com a pá movida a motor."No passado tinha de ficar mexendo com uma pá de madeira que doía os braços mas o prazer de ver sair uma boa farinha valia a pena", ressalta Osmar que vende o quilo da farinha por R$ 1 real e gostaria de vender ensacada levando sua marca para vender no mercado consumidor."Mas preciso tirar muitos documentos que não entendo e não tenho tempo de corre atrás disso". explica. Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
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