Categoria Policia  Noticia Atualizada em 16-07-2010

Macarrão chega a delegacia de Belo Horizonte
Amigo de goleiro Bruno é suspeito de envolvimento no sumiço de Eliza. Os dois estão presos em uma penitenciária em Contagem (MG).
Macarrão chega a delegacia de Belo Horizonte
Foto: arquivos.tribunadonorte.com.br/fotos/62457.jpg


Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, chegou ao Departamento de Investigações, em Belo Horizonte, por volta das 12h45 desta sexta-feira (16).
Macarrão está preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), desde a semana passada. Ele é suspeito de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio. Ao todo, oito pessoas estão presas suspeitas de participação no caso. Todos negam o crime.
Segundo o menor que foi apreendido no Rio de Janeiro, na casa do goleiro Bruno, Macarrão teria levado Eliza do Rio para Minas Gerais e participado da morta da jovem.
Eliza Samudio está desaparecida desde o início do mês de junho e é considerada morta pela polícia. Ela teve um relacionamento com o goleiro Bruno, no ano passado, e brigava, na Justiça, pelo reconhecimento da paternidade do seu filho, de 5 meses, que seria do jogador.
Investigações
A Polícia Civil de Minas Gerais informa que recebeu uma carta que teria sido escrita por uma testemunha. O delegado Edson Moreira considera o documento uma "fraude" porque o conteúdo é diferente dos depoimentos colhidos até agora.
A carta citaria o envolvimento de uma nova pessoa na morte de Eliza, que não aparece nas investigações.
Habeas corpus negado
Na quinta-feira (15), segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Macarrão teve um pedido de habeas corpus negado pela Justiça mineira.
O TJMG também negou, liminarmente, o pedido de liberdade para Bruno; a ex-mulher de Bruno, Dayanne de Souza; Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques, Elenilson Vitor da Silva e o primo do goleiro, Sérgio Rosa Sales.


Depoimento de Dayanne
Em depoimento à polícia, na manhã desta sexta, a mulher do goleiro Bruno, Dayanne Souza não respondeu a nenhuma pergunta, segundo o advogado Frederico Franco, que acompanhou a cliente no Departamento de Investigações.
Dayanne chegou ao DI por volta das 7h30 e, segundo a polícia, o depoimento começou pouco depois das 10h. Ainda de acordo com a polícia, os delegados Edson Moreira, Alessandra Wilke e Ana Maria Santos acompanharam o depoimento.
O advogado Frederico Franco disse que Dayanne foi orientada a só falar em juízo, e não respondeu a nenhuma das diversas perguntas feitas pela polícia.
A mulher de Bruno já havia sido ouvida durante as investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, quando foi detida e liberada em seguida. Segundo a delegada Alessandra Wilke, ela foi autuada por subtração de incapaz.
No primeiro depoimento à polícia, Dayanne teria dito que Eliza abandonou o bebê. A criança foi encontrada pela polícia na casa de desconhecidos.

Fonte:

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Por:  Joilton Cândido Vasconcelos    |      Imprimir