Categoria Informativo  Noticia Atualizada em 08-10-2010

Adolescente desmente que corpo de Eliza foi comido por cães
O adolescente de 16 anos que acusou o goleiro Bruno de ser o mandante da morte da modelo Eliza Samudio
Adolescente desmente que corpo de Eliza foi comido por cães
Foto: Alex de Jesus/O Tempo/AE

O adolescente de 16 anos que acusou o goleiro Bruno de ser o mandante da morte da modelo Eliza Samudio disse em audiência em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, que inventou a história de que o corpo dela teria sido devorado por cães, primeira hipótese investigada pela polícia para o caso.

O jovem falou pela primeira vez à Justiça no fim da manhã desta terça-feira e disse ter sido pressionado pela polícia para fazer a acusação, em seu primeiro depoimento, usado pela Polícia Civil na denúncia aceita pelo Ministério Público.

De acordo com o adolescente, ele e Macarrão buscaram Eliza e seu filho recém-nascido em um hotel no Rio de Janeiro. Eliza teria discutido porque queria ir no banco da frente do carro com o filho e tentado agredi-lo. O jovem disse ter revidado com uma cotovelada, provocando um pequeno sangramento na cabeça dela.

O garoto afirmou ter ido para a casa de sua avó quando o grupo chegou ao sítio de Bruno, em Esmeraldas, na região de Belo Horizonte.

O adolescente negou ter passado a noite em um motel em contagem, como dito por Fernanda Gomes de Castro e pela recepcionista do estabelecimento.

O caso

O atleta Bruno Fernandes, Wemerson Marques de Souza; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Flávio Caetano de Araújo; Elenilson Vitor da Silva e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Fernanda Gomes de Castro, a ex-mulher dele, Dayanne Fernandes, e o primo Sérgio Rosa Sales estão detidos em Contagem por envolvimento no desaparecimento de Eliza, no início de junho.

Eles respondem na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime, e as penas podem ultrapassar 30 anos.

Eliza tentava provar na Justiça que Bruno era pai de seu filho recém-nascido. Ela teria sido vista pela última vez na propriedade do atleta, em Esmeraldas.

Fonte: www.band.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir