Categoria Informativo  Noticia Atualizada em 13-10-2010

A poesia pede passagem!
Um poeta precisa no m�ximo de papel, caneta, ou um l�pis e um peda�o de papel de p�o, um dose de inspira��o ou uma experi�ncia para produzir uns versos e emocionar o leitor, Jo�o fez isso em Seu Olhar
A poesia pede passagem!
Foto: Luciana Maximo

Realmente a poesia nasce e basta uma inspira��o para organiz�-la em versos e emocionar algu�m. � claro, uma folha de papel, uma caneta, ou um l�pis, um guardanapo. Uma dose de emo��o, uma ferida aberta, um t�rmino de um amor, ou ainda, a solid�o de um semin�rio.

A paix�o, a dor, e o caos da sociedade fazem do contempor�neo escritor um poeta que leva o leitor a viajar com ele em estrofes. Assim fez o mimosense Jo�o Batista Barbosa em Seu Olhar, seu primeiro livro.

Em um bate papo bem descontra�do Barbosa falou de seu livro e o que motivou escrever cada verso. Situa��es cotidianas. � claro que n�o come�ou agora porque para chegar at� aqui, em um compacto com 194 p�ginas um longo caminho precisou ser percorrido.

Jo�o como muitos contempor�neos escritores explorou a Internet a seu favor. Escrevia os textos e postava no Orkut que acabou ficando pequeno a um restrito n�mero de mil amigos. Uma de suas f�s em Campos dos Goytacazes criou uma comunidade virtual onde mais de 700 membros acompanham cotidianamente sua saga po�tica.

Jo�o escreve sobre amor, paix�o plat�nica, solid�o, antagonismos, espiritualidade e erotismo. No entanto em Seu Olhar ele se preocupou em n�o misturar espiritualidade com eroticidade para n�o fundir a cabe�a dos leitores.

Perguntado quem � ele, n�o titubeou. "Um humilde poeta que aos poucos foi revelando o seu trabalho atrav�s de amigos que me incentivaram assim como voc� (rep�rter) a estar escrevendo as minhas poesias que antes ficavam guardadas na gaveta".

Explorando comercialmente o ramo de papelaria, o ex-seminarista afirmou que parte de sua vida atuou como dramaturgo escrevendo textos dram�ticos para teatro e jornal�sticos. Mas na �poca em que esteve no semin�rio os di�rios eram sua forma de desabafar na escrita porque tinha muita solid�o. Da� surge sua rela��o com a literatura propriamente dita. "Sou muito ligado � cultura. Deixei essa veia adormecida porque tive que trabalhar para criar meus filhos e ajudar no sustento da fam�lia e depois disso, eu tive separa��es, casamentos e quando menos esperava voltou essa vontade de escrever atrav�s de grandes amigos que me deram o impulso de continuar um trabalho que sempre existiu dentro de mim".

A Internet sem d�vida foi um veiculo primordial na divulga��o da poesia de Seu Olhar: "Muito importante. Se voc� usa os meios da Internet de uma maneira saud�vel outras pessoas aderem. � muito bom quando voc� usa com seriedade".

Quanto ao titulo da obra Jo�o ressalta: "porque cada pessoa em si tem uma vis�o daquilo que te traz recorda��es ou daquilo que te faz emo��es. Cada pessoa sente diferentemente aquilo que ver. Cada palavra pode ter um �ngulo diferente como � o leitor. � importante o nome, cada um tem uma interpreta��o diferente de um texto".

Poesia tem de ser curtas e objetivas sen�o acaba desviando o significado porque as pessoas t�m pregui�a de ler, afirma Jo�o Batista.

O leitor vai encontrar um pouco de cada tema em seu Olhar. Desde criticas sociais a paix�o plat�nica.

Um pouco da boemia e o dia a dia do poeta somaram na cria��o dos textos. Suas experi�ncias est�o nas quase 200 poesias de Seu Olhar que pode ser adquirido nas papelarias Barbosa em v�rios munic�pios. Para conferir um pouco dos textos basta acessar o blog: http:istoeoutraspalavrasimperfeitas.blogspot.com.

Fonte: Luciana Maximo
 
Por:  Luciana Maximo    |      Imprimir