Categoria Tecnologia  Noticia Atualizada em 13-10-2010

Windows Phone 7: seus pontos fracos e fortes
O Windows Phone 7 finalmente chegou ao mercado
Windows Phone 7: seus pontos fracos e fortes
Foto: www.tudocelular.com

O Windows Phone 7 finalmente chegou ao mercado. Seus primeiros smartphones serão lançados no dia 21 de Outubro nos EUA e Europa, com o apoio das fabricantes LG, HTC, Samsung e Dell. Mas deixando o hardware dos aparelhos de lado, fica a pergunta: como será a resposta do mercado ao Windows Phone 7?

No último ano, a Microsoft pode comemorar bons resultados financeiros, impulsionados pelas fortes vendas do seu novo sistema operacional para PCs, o Windows 7. A empresa espera repetir um entusiasmo semelhante com a nova plataforma para dispositivos móveis.

Contudo, se no mercado de PCs vemos o domínio absoluto da gigante de Redmond, no universo mobile a empresa entra em mercado já consolidado com fortes concorrentes como o iOS da Apple, o Android da Google e até mesmo (ainda que usando muletas), o Symbian da Nokia, que apesar de suas deficiências, ainda é o sistema operacional móvel mais utilizado do mundo.

Limitações

A lista de limitações do Windows Phone 7 pode assustar os entusiastas. Entre as principais limitações, podemos citar a falta de um gerenciador de arquivos, impossibilidade de transferir arquivos via bluetooth, falta de suporte a multi-tarefa, e ausência de opções de navegação orientada por voz nos mapas do Bing. Isso sem contar que o sistema ainda não possui o recurso básico de copiar e colar, que estará presente apenas em uma atualização no começo do ano que vem.

Por outro lado, o Windows Phone 7 traz uma interface totalmente nova, diferente do que encontramos no iPhone ou no Android Se o iOS fica limitado a apenas um smartphone (o iPhone), com o WP7 os usuários terão dezenas de opções de modelos diferentes. Se você quer um aparelho full touch, pode gostar do LG Optimus 7. Se preferir um bom teclado QWERTY, veja o Optimus 7Q ou o HTC 7 Pro.

Android

Nesse ponto de vista, o Android sai na frente, pois já conta com dezenas de modelos diferentes no mundo todo, inclusive de marcas como a própria LG, HTC e Samsung. O Android aliás, representa o outro extremo desse quadro: uma platafoma aberta, altamente personalizável. Com essas facilidades, a Motorola criou a interface MotoBlur, a Samsung criou o TouchWiz e a HTC lançou o Sense UI.

Se por um lado essa abertura pode trazer boas vantagens à plataforma da Google, ela também pode ser interpretada como um faca de dois gumes, por não proporcionar uma experiência unificada do sistema. Isso significa que um usuário do Android da Motorola terá uma experiência bem diferente do usuário do Android da HTC.

Padronização

A falta de padronização do Android também traz outro problema: as atualizações. Vimos aqui no Brasil recentemente a novela com o Android 2.2 e o Motorola Milestone. A empresa não iria disponibilizar mais a nova versão da plataforma para os donos do milestone, e depois de protestos, voltou atrás na decisão.

Com as versões atuais do Android, o poder de decisão quanto aos upgrades fica nas mãos das operadoras e fabricantes, enquanto o WP7 e o iOs oferecem uma experiência unificada, com updates que serão disponibilizados independetemente de qual modelo ou marca você possui. Vale dizer, no entanto, que a Google pode corrigir esse problema nas próximos versões do sistema, oferecendo o upgrade através do próprio Android Market.

É claro, como sempre deixamos claro, não há sistema operacional perfeito, que possa sanar as necessidades de todos os usuários. Mas o Windows Phone 7 encontrará ainda muitas barreiras pela frente.

Fonte: Tudocelular.com Redação
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir