|
AQUI PERMANEÇO
|
|
Anoitece, A escuridão invade seu mundo, Tudo se torna obscuro. As cores são tomadas Pela ausência de visibilidade... Tudo se torna opaco, Sem formas, sem brilho No espaço. Anoitece, A escuridão invade seu mundo, Tudo se torna obscuro. As cores são tomadas Pela ausência de visibilidade... Tudo se torna opaco, Sem formas, sem brilho No espaço. O chão parece afundar, Seus pés flutuam sem direção, Não há como conduzir seus passos, Eles se perdem na imensidão, No contexto de certas situações Para as quais parece não haver solução. Então, você busca, mesmo sem saber o que, Apesar de não ter aonde ir... E num dado momento se cansa, Lança-se, desolado, ao canto, Perdido, sem esperança. "Nada mais a fazer" - você pensa - "O limite é o fim do trajeto E não há mais caminho a seguir Nem motivos pra ficar e sorrir". Acabou sua vida aqui? Uma voz lá do alto ecoa: "Filho meu, lá na cruz fui ferido, Acredite, não fiz isso à toa, Nem pra vê-lo à beira do abismo. Sobre mim trouxe todas as dores, Por que permite que lhe roubem as cores Dessa vida que comprei no calvário? Preço de sangue paguei, Foi tão caro! Estive ao seu lado todo o tempo, Mas você não pensou em um só momento Que a noite escura se fez Por não permitir sequer uma vez Meu abraço, meu colo, minha paz! Aqui permaneço, nunca saio! É você que se afasta de mim, Faz da vida um breve ensaio, Mas não me convida a atuar Nesse palco tão vasto e lindo Que insiste em representar com a dor Ao invés de aceitar o meu amor"! Nota: No Dia de Ação de Graças, alguns minutos de reflexão podem nos fazer muito bem e nos mostrar o quanto fomos ingratos ao longo do ano. Que tal reconhecimento contribua para vivermos melhor e fazermos dos últimos dias de 2010 uma conquista, sem lamúrias e sem sentimentos de fracasso! Abraço fraterno a toda à "Família Maratimba" e aos leitores que dedicam um pouquinho de seu precioso tempo à leitura dos meus textos! Fonte: Elizabete Oasky
|
| Por: Elizabete Oasky | Imprimir |
|
|
 |
