Categoria Economia  Noticia Atualizada em 16-11-2010

Preços ao Consumidor fica em 0,72% na 2ª prévia de novembro
A principal contribuição para a taxa maior do IPC-S, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, partiu do grupo alimentação, cuja inflação no período ficou em 1,63%
Preços ao Consumidor fica em 0,72% na 2ª prévia de novembro
Foto: www.elciofernando.com.br

RIO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,72% na quadrissemana encerrada em 15 de novembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou acima do IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana finalizada em 7 de novembro, quando subiu 0,67%. Este foi o maior resultado do indicador desde a primeira semana de maio de 2010, quando o índice subiu 0,78%. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, do indicador de até 7 de novembro para o índice de até 15 de novembro.

A principal contribuição para a taxa maior do IPC-S partiu do grupo alimentação - cuja inflação acelerou de 1,54% para 1,63% no período.

A FGV informou que, entre os alimentos, foram apurados aumentos mais intensos de preços e fim de deflação em produtos importantes no cálculo da inflação varejista, como carnes bovinas (de 4,98% para 6,97%) e frutas (de -0,64% para 0,61%).

O grupo alimentação não foi o único a contribuir para a taxa maior do indicador. Mais quatro classes de despesa também apresentaram um cenário de inflação mais forte, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,21% para 0,24%); vestuário (de 0,76% para 0,86%); transportes (de 0,66% para 0,77%); e despesas diversas (de 0,17% para 0,28%).

Ainda segundo a FGV, o único grupo a apresentar desaceleração de preços, no período, foi o de saúde e cuidados pessoais (de 0,20% para 0,14%). Já o grupo educação, leitura e recreação manteve a mesma taxa de elevação de preços, no período (de 0,18%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 15 de novembro, as elevações mais significativas foram apuradas nos preços de batata-inglesa (11,80%); gasolina (1,66%); e carne moída (8,69%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de mamão da Amazônia - papaya (-7,77%); banana-prata (-8,99%); e manga (-13,10%).

Fonte: economia.estadao.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir