Categoria Geral  Noticia Atualizada em 25-11-2010

Casos de aids caem quase 20% em uma década
Genebra – O número de casos de aids caiu 20% ao longo da última década no mundo, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) em relatório divulgado nessa terça-feira em Johannesburgo, África do Sul.
Casos de aids caem quase 20% em uma década
Foto: /www.saude.sc.gov.b

Apesar da boa notícia, a ONU ressaltou que milhões de pessoas ainda não têm acesso a grandes progressos na prevenção e no tratamento da síndrome da imunodeficiência adquirida.
O relatório também observa que quase 7.000 novas infecções ocorrem no mundo a cada dia, o que significa que ainda há duas pessoas sendo infectadas para cada uma que começa a ser tratada

Em 2009, 2,6 milhões de pessoas contraíram o vírus HIV, causador da aids. O número representa um declínio de 19%, em comparação com os 3,1 milhões de casos registrados em 2001, informou a Unaids, agência da ONU que lidera campanha internacional contra a doença.
No mundo, de acordo com as estimativas da Unaids, 33,3 milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus HIV no organismo.

Na África do Sul, país onde há o maior número de pessoas infectadas pelo HIV, o número de novas infecções recuou 25% no mesmo período. Apesar disso, calcula-se que atualmente existam 5,7 milhões de pessoas contaminadas com o vírus HIV na África do Sul, um país de cerca de 50 milhões de habitantes.

PÍLULA
Cientistas fizeram uma importante descoberta na luta contra a aids, segundo um novo estudo. Uma pílula que já é usada no tratamento da infecção pelo vírus HIV pode ser uma poderosa arma em evitar que homossexuais do sexo masculino saudáveis sejam contaminados pelo vírus.
Doses diárias da pílula Truvada cortam o risco de infecção em 44% quando tomadas ao mesmo tempo em que a pessoa usa preservativos nas relações sexuais e outros métodos de prevenção Os homens que tomam as pílulas com maior frequência, de 90% da dose prevista, conseguem uma proteção ainda maior ao vírus, de até 73%.
Pesquisadores temiam que as pílulas poderiam criar um sentimento enganoso de proteção e deixar os homossexuais mais descuidados, evitando o uso de preservativos e sem limitar o número de parceiros, mas aconteceu justamente o contrário, com a redução da exposição ao risco.

Os resultados são um "grande avanço" que poderá ajudar a controlar a epidemia entre os homossexuais masculinos, disse o doutor Kevin Fenton, chefe de prevenção à aids no Centro Americano de Prevenção e Controle de Doenças. Ele advertiu, no entanto, que a pílula poderá não ter o mesmo efeito em evitar o contágio em outros meios e grupos, como nas relações sexuais entre homens e mulheres, no uso de drogas injetáveis e outras maneiras. Estudos para esses grupos ainda estão sendo feitos. (AE)

Fonte: /www.gaz.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir