A Aids foi responsável por 18 mortes este ano em Dourados,
Foto: /www.saude.sc.gov.br Segundo dados do Programa Municipal de DST/Aids, que ontem fez diversas ações no Dia Mundial de Luta contra a doença. O número de óbitos é semelhante a média de 2009, quando de janeiro a dezembro somou-se 17 mortes.
Em Dourados, desde o inicio do programa até agora, foram constatadas 1.307 pessoas vivendo com o vírus da Aids, destes, 860 estão apenas com o vírus e 447 pessoas já tiveram a doença diagnosticada e estão em tratamento. Os homens lideram os casos da doença em Dourados. No total são 709 homens e 598 mulheres entre os que convivem com o vírus e os pacientes em tratamento.
Só este ano foram diagnosticados 49 novos casos, sendo 27 homens e 22 mulheres. A maioria dos casos está entre a faixa etária de 21 a 30 anos.
DIAGNÓSTICOS
A gerente do Programa DST/Aids, Berenice de Souza Machado, diz que o número elevado de mortes deve-se ao dia-gnóstico tardio do HIV. Ela explica que muitas pessoas demoram para fazer o exame e quando vão verificar já é muito tarde para se obter sucesso no tratamento, pois a doença já está bastante avançada.
Entretanto, ela disse que aumentou o número de pessoas que procuram o programa para fazer o teste para verificar se existe a presença do vírus. Só este ano foram realizados 1.223 testes de HIV.
DIA DE LUTA
Ontem, Dia Mundial de Luta contra Aids, os integrantes do programa em Dourados distribuíram brindes e panfletos a condutores que passavam pela área central. No calçadão da Praça Antônio João foram entregues brindes e panfletos além da realização de exames gratuitos. Os resultados saem em três dias. Até o final do mês a expectativa é de realizar ao menos 1 mil exames. Durante todo o mês serão distribuídos panfletos educativos para caminhoneiros.
INCENTIVO
Neste Dia Mundial de Luta Contra à Aids, o Ministério da Saúde divulgou um plano para incentivar a realização do teste para população em geral. O grupo de lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT), desde a descoberta do vírus HIV na década de 80, se mantém nas estatísticas com maior índice de vulnerabilidade à contaminação da aids.
Para ajudar na conscientização desse público, foi lançado o Programa Quero Fazer, que tem como objetivo ampliar as opções de diagnóstico da doença, a partir da expansão de serviços de prevenção e de aconselhamento. Esse público recebe atendimento de três formas: em testes rápidos feitos em unidades móveis; em serviços de acolhimento em organizações não governamentais, no Rio de Janeiro e em Recife, e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) durante horários alternativos.
Fonte: www.aquidauananews.com
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