Categoria Economia  Noticia Atualizada em 10-12-2010

IBGE: horas pagas na indústria caem 0,8% em outubro
RIO - O número de horas pagas na indústria em outubro caiu 0,8% em relação a setembro, mas cresceu 4,0% na comparação com outubro do ano passado, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
IBGE: horas pagas na indústria caem 0,8% em outubro
Foto: 4.bp.blogspot.com

Segundo o instituto, o número de horas pagas na indústria cresceu 4,2% no acumulado do ano e avançou 3,1% nos 12 meses até outubro - a maior elevação da série histórica iniciada em 2001.

O IBGE informou ainda que, no âmbito do número de horas pagas na indústria, a média móvel trimestral - um indicador usado para mensurar tendências - caiu 0,1% em outubro, interrompendo 14 meses seguidos de crescimento, durante o qual acumulou ganho de 6,4%.

Na comparação com outubro de 2009, todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram crescimento no número de horas pagas, com destaque para as altas registradas em outubro em São Paulo (3,0%), na Região Nordeste (4,2%), no Norte e no Centro-Oeste (5,1%), em Minas Gerais (4,2%) e no Rio Grande do Sul (4,6%).

Folha de pagamento

A folha de pagamento real (descontada a inflação) da indústria subiu 0,4% em outubro ante setembro, informou o IBGE. Na comparação com outubro do ano passado, houve alta de 10,01% - a décima taxa positiva consecutiva. A folha de pagamento acumula alta de 6,8% no ano e de 4,8% nos 12 meses encerrados em outubro.

No entanto, apesar dos resultados positivos nestas comparações, o IBGE informou que, em outubro, a média móvel trimestral do valor da folha de pagamento real - um indicador usado para mensurar tendências - recuou 0,5%, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2009.

Ainda segundo o IBGE, na comparação com outubro de 2009, o valor da folha de pagamento real cresceu em todos os 14 locais pesquisados em outubro deste ano, com destaque para as taxas positivas encontradas em São Paulo (8,5%), Minas Gerais (12,1%), Rio Grande do Sul (12,0%) e Rio de Janeiro (12,3%).

Fonte: economia.estadao.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir