Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-12-2010

De volta a tribunal, dono do WikiLeaks pede liberdade condicional
Os advogados de Julian Assange tentam evitar que ele seja extraditado para a Suécia, onde enfrenta acusações por crimes sexuais.
De volta a tribunal, dono do WikiLeaks pede liberdade condicional
Foto: midiacon.com.br

O fundador do site WikiLeaks, que está preso, tem hoje uma audiência no tribunal de Londres. Os advogados de Julian Assange pedem a liberdade condicional. Tentam evitar que ele seja extraditado para a Suécia, onde enfrenta acusações por crimes sexuais.

Nas últimas três semanas, com a divulgação de menos de 1% das mais de 250 mil mensagens secretas que afirma possuir, Julian Assange chacoalhou o mundo diplomático. Deixou os americanos numa terrível saia justa e foi parar na cadeia - não exatamente por causa dos vazamentos. O australiano que desafiou a superpotência está numa prisão britânica sob a acusação de estupro e ameaça, principalmente se continuar preso, distribuir mais e mais mensagens secretas.

Autoridades americanas tentam encontrar uma forma de processar o hacker-jornalista em um tribunal nos Estados Unidos. Aliás, uma das discussões dos analistas é como qualificá-lo: jornalista, hacker, ativista ou terrorista? Certo é que os vazamentos do WikiLeakss caíram como uma bomba sobre as relações diplomáticas americanas.

Basta lembrar que o presidente do Afeganistão foi chamado de "paranóico". Os líderes russos Vladimir Putin e Dimitry Medvedev foram comparados a Batman e Robin. O iraniano Mahmoud Ahmadinejad virou Hitler. O presidente francês foi chamado de "autoritário". Desqualificado, Nicolas Sarkozy foi tratado como "um imperador sem roupas".

Ex-parceiros de Assange dizem que o site WikiLeaks virou uma máquina de ataque contra o governo americano. Um deles resolveu até lançar concorrência. Prometendo retomar a suposta imparcialidade do projeto original e manter caminho livre para informantes do mundo inteiro, nascerá em breve o OpenLeaks. É a certeza de que vem mais notícia por aí.

Documentos vazados pelo WikiLeaks mostram que o astro Eric Clapton um ídolo do filho do ditador norte-coreano, Kim Jong-Il. O artista chegou até a ser convidado a fazer um concerto na capital Pyongyang.

Um telegrama do embaixador americano em Seul, na Coreia do Sul, em 2007, sugere que o concerto seria útil para promover uma possível aproximação com o Ocidente. O show, porém, não aconteceu. A cultura pop e e o rock são proibidos na Coreia do Norte.



Fonte: midiacon.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir