Categoria Economia  Noticia Atualizada em 24-12-2010

Funcafé investe mais de R$ 2 bilhões na safra 2010/2011
Informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério da Agricultura. Liberações são feitas de acordo com a demanda de cada linha de crédito.
Funcafé investe mais de R$ 2 bilhões na safra 2010/2011
Foto: g1.globo.com

O Ministério da Agricultura informou nesta quinta-feira (23) que o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) investiu R$ 2,08 bilhões para apoiar a safra 2010/2011. O governo lembrou que ass liberações do fundo são feitas de acordo com a demanda de cada linha de crédito apresentada pelos agentes financeiros contratados. O valor é repassado à medida que os bancos fecham os contratos com o Ministério.

Os recursos do Funcafé são aplicados na contratação de crédito para fomentar colheita, estocagem, custeio e o Financiamento para Aquisição de Café (FAC), lembrou o Ministério da Agricultura. Para a colheita, foram programados R$ 522 milhões. Os beneficiários são cafeicultores com contratos diretos ou mediante repasse pelas cooperativas.

Para as aplicações em custeio foram liberados R$ 313 milhões para cafeicultores com contratos diretos ou repassados pelas cooperativas. Podem ser financiadas as despesas vinculadas à colheita e aos custos com tratos das lavouras, como insumos (fertilizantes, corretivos e defensivos), mão de obra e operações com máquinas.

A linha de crédito para estocagem teve apoio de R$ 940 milhões. Já a linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC) liberou R$ 313 milhões. Os favorecidos são as indústrias torrefadoras de café, beneficiadores e exportadores, segundo o Ministério da Agricultura. O item financiável é o café verde adquirido diretamente de produtores rurais ou de cooperativas, desde que o preço pago seja superior ao mínimo estabelecido pelo governo.

O Funcafé, criado em 1986, é gerenciado pelo Departamento de Café do Ministério da Agricultura. Os recursos do fundo fomentam os setores público e privado, para o desenvolvimento dos segmentos da cadeia agroindustrial do café, geração de renda e de emprego e a inserção social de forma sustentável de todos os envolvidos no processo. São aplicados também à pesquisa, ao incentivo à produtividade e à competitividade dos setores produtivos, à qualificação da mão de obra e à publicidade e promoção dos Cafés do Brasil nos mercados interno e externo.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir