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Nelzi: um apaixonado pela profissão
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Poucas pessoas trabalham na mesma profissão por longos sessenta e um anos sem tirar um dia sequer de férias. Foto: José Rubens Brumana Ressaltando um apaixonado por seu ofício de barbeiro, Nelzi Freitas de Queiroz, 76 anos, se diz um barbeiro tradicional. É o barbeiro mais antigo em atividade na região litorânea. Começou em 1950 num salão do senhor Gibran Habib, na Vila do Itapemirim." Antes os cortes dos cabelos eram simples.Hoje mudam os tipos à todo momento. Chegou um freguês e pediu para colocar as iniciais de seu time na cabeça. Disse a ele que não faço esses coisas. Corto cabelo hoje como faço a sessenta anos ". Indagado o que mudou nesses anos em sua profissão, mostrar a maquina elétrica que antes era manual que guarda com orgulho como relíquia, e a navalha que evoluiu para as lâminas de barbear. Assegura que tem fregueses desde que começou na profissão. "Corto cabelo do pai, filhos e netos. Isso muito me orgulha", ressalta. Comenta que o mais difícil de fazer é a barba, pois muitos possuem a pele sensível. Sobre as férias não tiradas, argumenta que em sua profissão se o freguês não encontrar o barbeiro muda de salão. "Tornou-se um hábito em minha vida. De segunda a sábado pontualmente às 8 horas abro meu salão". Seu salão passou a fazer parte dos encontros diários de velhos amigos. Como Edson da Mustang que é freguês antigo e não dispensa uma boa prosa no salão. "Já o Promotor Público Estadual Mauro Gazzani, com os cabelos totalmente grisalhos, lembra:" Venho aqui desde que meus cabelos eram escuros", brinca. Homem discreto e educado, perguntado sobre as histórias ouvidas entre ele e os fregueses, Nelzi diz que são muitas e enfatiza:"Aqui se fala. Aqui fica".    Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: José Rubens Brumana | Imprimir |
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