Categoria Geral  Noticia Atualizada em 23-02-2011

Investidores querem saber o que vai acontecer na Apple
Steve Jobs tirou uma licença de saúde e, desde aí, as questões têm sido se haverá alguém com capacidade para o suceder. A administração tem de responder hoje.
Investidores querem saber o que vai acontecer na Apple
Foto: www.jornaldenegocios.pt

Steve Jobs e Apple são dois nomes que aparecem sempre relacionados. Agora que Jobs se afastou temporariamente da tecnológica, os investidores querem saber quem o vai suceder ou se há, pelo menos, um plano de sucessão.

"A última coisa que queremos é que Steve Jobs saia. Ele é a história clássica norte-americana, vindo do nada para a liderança da segunda maior empresa do país. Gostávamos de o ter para sempre, mas isso não é realista", refere Jennifer O’Dell, citada pelo "Independent". O"Dell pertence ao Central Laborers’ Pension Fund, detentor de 11,5 mil acções da empresa, de acordo com o blogue dot.maggie, da "BBC", que apoiou um documento a exigir respostas.

Não podendo Jobs ficar para sempre, estará a Apple a preparar algum executivo? Saberá a Apple quem vai escolher para CEO? Terá a Apple um plano de sucessão? Os investidores querem saber e, por isso, lançaram o documento. Mas a empresa não quer revelar o que tem em mente. Os administradores contrariam a medida porque defendem que a revelação de planos secretos irá ajudar os concorrentes e tornar mais difícil a manutenção dos directores, escreve a Bloomberg.

Hoje, no encontro em Califórnia, será a primeira vez que o conselho de administração estará disponível para responder aos accionistas desde que Jobs anunciou a licença de saúde, a 17 de Janeiro, a terceira pausa por motivos de saúde em sete anos. A sua condição clínica é uma grande preocupação, depois de ter sido operado a um cancro em 2004 e de ter sido submetido a um transplante de fígado em 2009. Apesar da licença, mantém-se por dentro das principais decisões estratégicas da empresa.

As acções da tecnológica subiram 2,76% desde que Jobs anunciou a saída, mas avançaram 4,98% desde o primeiro dia do ano. Na sessão de ontem, fixaram-se nos 338,6 dólares com uma quebra de 3,41%.

Fonte: www.jornaldenegocios.pt
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir