Os primeiros raios de sol ainda não romperam. A temperatura é amena. Assim como as manhãs. Nas ruas seculares somente cães vigiam sem destino, Ou seria eu.
Foto: www.maratimba.com O Rio Itapemirim caminha lentamente para o mar. Não tem pescadores em suas águas. O cheiro inconfundível das primeiras fornadas do pão paira no ar. A Igreja mostra toda a sua opulência.
Na ladeira rumo ao cemitério lembro dos amigos que se foram. A praça acalanta o busto do herói. O amanhecer é calmo. O espírito repousa. As palmeiras imperiais presenciam a evolução da pacata vila descrita pelo poeta.
O passeio na minha moto pelos labirintos da história me silencia. As primeiras casas se acendem. Moradores despertam. O antigo prédio da Câmara guarda seus fantasmas. A volta é implacável. A vida também. O amanhecer na Vila do Itapemirim é pura saudade...
Fonte: Redação Maratimba.com
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