Categoria Geral  Noticia Atualizada em 10-03-2011

Chuva deixa 13 cidades de MS em situação crítica, segundo Defesa Civil
Afetados são mais de 60 mil, segundo os bombeiros. Municípios têm comunidades isoladas por quedas de pontes.
Chuva deixa 13 cidades de MS em situação crítica, segundo Defesa Civil
Foto: g1.globo.com

As chuvas em Mato Grosso do Sul deixam ao menos 13 cidades em situação crítica, segundo informações da Defesa Civil nesta quarta-feira (9). Cortadas por rios, as cidades têm inundações em bairros, comunidades isoladas por quedas de pontes e estradas rurais danificadas.
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* Chuvas deixam moradores isolados em cidades de Mato Grosso do Sul

Mais de 60 mil pessoas foram afetadas, segundo a Defesa Civil. Há milhares de desabrigados e desalojados. Os dados estão sendo contabilizados, de acordo com os bombeiros. Dos afetados, 39 mil são do município de Paranaíba, onde as chuvas danificaram o sistema de abastecimento de água desde domingo (6). Não há registro de mortos ou feridos, segundo os Bombeiros.

Das 13 cidades, quatro planejam decretar estado de emergência, de acordo com a Defesa Civil. São elas: Aquidauana, Anastácio, Coxim e Paranaíba. As cidades de Dois Irmãos do Buriti, Rio Verde, Bandeirantes, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia também estudam a possibilidade. As outras cidades mais atingidas são: Miranda, Corumbá, Ribas do Rio Pardo e Camapuã. O nível dos rios está bastante acima do normal na região. Em Aquidauana, o rio de mesmo nome subiu de três metros para 10,5 metros.

De acordo com a Defesa Civil, a cidade de Aquidauana tem acesso de veículos apenas por uma ponte. O acesso para a cidade de Anastácio foi restabelecido para pedestres por uma ponte construída pelo Exército. Há ainda queda de pontes em Palmeiras, distrito de Dois Irmãos do Buriti e nas regiões de Rochedo e Corguinho.

As cidades de São Gabriel do Oeste, Rio Brilhante, Maracaju e Sidrolândia têm problemas na colheita da soja por causa da chuva.

Campo Grande tem danos na captação de água e no asfalto devido ao excesso de chuvas, que ocorre desde janeiro, mas não tem registro de desabrigados e desalojados, de acordo com os Bombeiros.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir