Ao mesmo tempo em que arrumava suas alegorias para o Desfile das Campeãs (só o sexto carro teve avarias, mas vai ser totalmente recuperado para sábado), a Unidos da Tijuca lamentava o julgamento do carnaval. O diretor de carnaval da escola, Ricardo Fernan
Foto: extra.globo.com — Um resultado como esse mancha o espetáculo. No ano passado, todo mundo saiu feliz da apuração. Esse ano teve vaias. Não contesto o título da Beija-Flor, mas, se o julgamento é comparativo, não é possível que nossa comissão de frente ganhe os mesmos pontos que a deles. O carro da comissão deles bateu na grade, teve que ser empurrado. E coreograficamente falando é questionável — diz Ricardo.
A coreógrafa da Tijuca, Priscila Mota, também ficou surpresa com as notas:
— Não foi um dos melhores anos do Carlinhos de Jesus, no conceito e na execução. E outras comissões melhores, como a da Imperatriz, tiveram notas mais baixas.
Ricardo Fernandes aponta outras incoerências do julgamento dos desfiles.
— Um dos julgadores (Carlos Alberto Marques) só deu 10 para as alegorias da Beija-Flor. E olha que eles tiveram problemas, como panos rasgados e a iluminação do abre-alas. Os jurados pensam duas vezes antes de tirar ponto da Beija-Flor. Estão acabando com o carnaval. Vou fazer uma carta com todos esse pontos para a direção da Liesa — diz Ricardo, exibindo um vídeo que mostra que o cronômetro só foi disparado para o desfile da Beija-Flor minutos depois de a escola entrar na Avenida.
O carnavalesco Paulo Barros diz que já aceitou o resultado, mas que não compreende algumas coisas.
— Pedem sempre para eu fazer espetáculo. Mas, quando faço, dizem que está errado — diz Paulo, que continua na Tijuca: — Só saio se o presidente não me quiser mais.
Fonte: extra.globo.com
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