Aviões americanos voltaram a lançar ataques neste domingo contra posições das forças de segurança do coronel Muamar Khadafi na Líbia, após uma noite de ofensivas por terra e ar.
Foto: www.bbc.co.uk Um porta-voz das Forças Armadas americanas disse que 18 aeronaves, incluindo aviões "invisíveis" B-2, conduziram a operação.
Durante a noite, os B-2 lançaram 40 bombas convencionais em alvos em território líbio, enquanto navios de guerra americanos e britânicos dispararam pelo menos 110 mísseis teleguiados contra a defesa aérea líbia.
Pelo menos 20 posições de defesa aérea foram alvejadas na capital, Trípoli, e na cidade de Misrata, no oeste.
O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, almirante Mike Mullen, disse que a zona de exclusão aérea autorizada na quinta-feira por uma resolução da ONU está de fato em vigor na Líbia.
A TV estatal líbia exibiu neste domingo imagens de corpos e veículos militares queimados na estrada que as forças do governo estavam usando para lançar sua ofensiva em Benghazi, a principal cidade do leste da Líbia, que voltou ao controle rebelde.
A TV também mostrou autoridades líbias visitando pacientes no hospital. O governo líbio diz que 64 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas nos bombardeiros, mas a informação não foi verificada independente. O almirante disse que não tem registro de mortos.
Mais cedo, o coronel Khadafi falou à população através de uma ligação telefônica para a TV estatal.
"Prometemos uma guerra longa e extensa sem limites", disse o líder líbio. "Vamos lutar palmo a palmo."
No sábado à noite, Khadafi acusou as potências ocidentais de "colonialismo" e pediu ao povo que empunhe armas para defender a revolução que ele lidera.
Fonte: www.bbc.co.uk
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