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Mulheres comemoram 28 anos de participação na Polícia Militar
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Hoje sexta-feira, dia 6 de maio, um marco histórico na Polícia Militar do Espírito no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe, Vitória dia 6 de maio de 1983, que criou a Companhia de Polícia Feminina, completa 28 anos. Foto: www.maratimba.com Hoje sexta-feira, dia 6 de maio, um marco histórico na Polícia Militar do Espírito no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe, Vitória. O Decreto nº 2.569-E, de 6 de maio de 1983, que criou a Companhia de Polícia Feminina, completa 28 anos. A solenidade aconteceu às 9h30 e contou com um público majoritariamente feminino. Muitas delas se formaram na primeira turma de sargentos ou na primeira turma de soldados e hoje ocupam cargos de chefia. A palestrante do evento foi a psicanalista e psicopedagoga Marinha Pereira Jubrael, que abordou questões de autoestima, controle do estresse e qualidade de vida. Histórico O Decreto nº 2.569-E, de 06 de maio de 1983, foi assinado pelo governador Gerson Camata instituindo a Companhia de Polícia Feminina. O primeiro concurso para a formação de sargentos femininos aconteceu ainda em maio daquele ano, quando 65 mulheres foram incorporadas à PMES. A primeira turma de sargentos policiais femininas da PMES formou-se em 1984. Em fevereiro daquele ano, as alunas começaram a atuar em policiamentos preventivos, com grande sucesso e aceitação por parte da sociedade capixaba. Elas se formaram no dia 7 de junho de 1984, com 67 aprovadas porque uma pediu desligamento por ter sido aprovada em outro concurso. Em 1986, foi a vez da primeira turma de soldados femininos, com um efetivo de 31 mulheres. As quatro primeiras a frequentarem o Curso de Formação de Oficiais formaram-se em 1989, alcançando as 1ª e 2ª colocação. No dia 19 de maio de 1987, foi registrado outro marco para a história da PMES. Josette Baptista e Sônia do Carmo Grobério e as candidatas aprovadas Aldaléia Antunes Beltrame e Fabrízia Morais Gomes, foram as primeiras mulheres a se matricularem no Curso de Formação de Oficiais (CFO). No ano seguinte, a 3º sargento Margareth Zamborline Carreta também foi aprovada para o CFO. Todas se formaram. Margareth morreu em 1992 em um acidente de carro, na Reta da Penha, em Vitória. No dia 11 de abril de 1995, outras 11 candidatas foram aprovadas no Curso de Formação de Oficiais. Elas se formaram em dezembro do mesmo ano. Da primeira turma de policiais femininas a ingressar na PMES, 46 estão na ativa e 21 não pertencem mais aos seus quadros. No Brasil, a primeira Corporação a permitir a inclusão das mulheres em seus quadros foi a Polícia Militar de São Paulo em 1955, com 13 policiais. História Na história da humanidade, é muito raro encontrar mulheres envolvidas em atividades militares, que era veiculada como atividade masculina. As "mulheres guerreiras", como eram consideradas, só conseguiam iniciar na atividade combatente disfarçadas de homem, como aconteceu com Maria Ursula D´Abreu e Lencastro. Ela é filha de portugueses, nascida no Brasil Colônia. Foi para Lisboa, Portugal, no ano de 1700, onde se passou por homem e alistou-se como soldado, com o nome de Balthasar de Couto Cardoso. Foi promovida a cabo e passou 12 anos servindo no Exército português. No Brasil, a primeira mulher a ingressar na carreira militar foi a baiana Maria Quitéria de Jesus Medeiros, que nasceu em 1792. Como ela não teve a permissão do pai para alistar-se em 1822, fugiu de casa, se disfarçou e alistou-se como homem, sendo conhecida como Soldado Medeiros. Em 1853, Maria Quitéria morreu e foi considerada heroína. Na maior parte do século XX, as mulheres atingiram 1% do efetivo das corporações policiais. Em 1972, chegaram a 2% e em 1997, eram apenas 12%.     Fonte: Assessoria de Comunicação da PMES Fonte: Redação Maratimba.com
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| Por: John Wesley | Imprimir |
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