Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-06-2011

Viajante deve se vacinar contra o sarampo
É preciso antecipar a vacina para as férias de julho no exterior
Viajante deve se vacinar contra o sarampo
Foto: /jornale.com.br

Quem vai viajar para o Exterior em julho e ainda não está imunizado contra o sarampo não deve deixar para tomar a vacina em cima da hora. A dose leva cerca de duas semanas para fazer efeito e, por isso, precisa ser aplicada com essa antecedência mínima.

A vacina está disponível em qualquer unidade básica de saúde, é grátis e faz parte do calendário de vacinação das crianças, dos adolescentes e dos adultos jovens e idosos. A recomendação é importante para quem vai à Europa, onde a Organização Mundial da Saúde tem confirmado casos principalmente na França.

"Acreditamos que boa parte dos viajantes adultos tenham indicação de se vacinar uma vez que a dose não estava disponível na sua infância. Além disso, muitos não se vacinaram nas campanhas que houve em 1998 e 2008", diz a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm.

Entre as crianças, em 2010, o índice de vacinação com a Tríplice Viral (que protege ao mesmo tempo contra sarampo, rubéola e caxumba) foi superior a 95%.

Além das crianças, podem tomar a dose no dia-a-dia das unidades de saúde os homens até 39 anos e as mulheres até 49 anos (consideradas em idade fértil). Para efeito de viagem para área de risco, porém, não vale o critério da idade. "É importante que, além das crianças a partir de 6 meses de vida, homens e mulheres de qualquer idade se vacinem", observa Karin.

O esquema de vacinação é feito de acordo com a idade da pessoa (duas doses em crianças e adolescentes e uma em adultos) e apenas uma única vez na vida. Ele é necessário para quem nunca foi imunizado contra a doença anteriormente ou perdeu o comprovante de vacinação.

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa de transmissão respiratória. O vírus da pessoa contaminada é eliminado com gotículas de saliva, tosse ou espirro e chega ao indivíduo suscetível. Ele se manifesta por sinais comuns à gripe (febre, coriza, lacrimejamento e tosse) e que duram cerca de quatro dias. Após esse período, advêm manchas avermelhadas na pele. Complicações podem evoluir, por exemplo, para pneumonia e meningite e até mesmo matar.

Em Curitiba a doença não faz casos desde 1998, quando foram registradas 502 ocorrências com um óbito. Na época, houve campanha de vacinação. Em 2008 houve uma outra campanha de vacinação, daquela vez contra a rubéola. Como foi usada a vacina Tríplice Viral, quem participou também saiu protegido contra sarampo e caxumba.




Fonte: /jornale.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir