Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-08-2011

Polícia investiga envenenamento de 36 pessoas em escola
Embalagens de veneno de rato foram encontradas abertas na cozinha. Professora achou grânulos cor de rosa no estrogonofe durante o almoço.
Polícia investiga envenenamento de 36 pessoas em escola
Foto: g1

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul abriu um inquérito para investigar um envenenamento coletivo em uma escola pública de Porto Alegre.

Pelo menos 36 pessoas – 22 crianças, com idades entre 7 e 13 anos, e 14 adultos, professores e funcionários da escola, tiveram sintomas de envenenamento, como náuseas, vômito, dor de barriga e cabeça, dentre outros, segundo a delegada Clarisse de Martini, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Segundo a delegada, na escola estadual onde o caso ocorreu, no bairro Belém Velho, foram localizados várias embalagens de veneno de rato. Os professores levaram os invólucros para a cozinha, onde foram apreendidos pela polícia para perícia.

"Uma professora, que foi uma das últimas que almoçou, encontrou vários grãos rosa na comida, no meio do estrogonofe, e ficou desconfiada. Quando as crianças começaram a passar mal, a direção resolveu chamar a polícia", afirma a delegada. "Dois alunos que estavam se sentindo mal foram levados para um hospital em uma ambulância do Samu. Os outros, inclusive a diretora e demais professores, foram levados para postos de saúde e prontos-socorros", acrescenta ela.

Veneno encontrado
Segundo Clarisse, os grânulos de cor rosa encontrados na refeição dos alunos são iguais aos grãos que estavam nas embalagens de veneno de rato. Alguns dos sacos do veneno estavam abertos e com parte do conteúdo ainda dentro.

A Polícia Civil investiga se alguém teria interesse no envenenamento. A delegada ouviu alguns depoimentos na tarde de quinta-feira (4), logo após o envenenamento e diz que apura se há a possibilidade de uma disputa interna na escola.

O caso será encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Porto Alegre.

O G1 procurou a escola e uma professora, que não quis se identificar, disse que ninguém podia falar sobre o caso. A Secretaria Estadual de Educação não se pronunciou até as 9h desta sexta-feira (5) sobre o caso.

Fonte:

Acesse o G1

 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir