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Cristina Kirchner comemora vitória nas eleições primárias

Resultado pode ajudar a atual presidente do país a se reeleger em outubro. "Tenho um imenso agradecimento que não me cabe no coração", disse.
Cristina Kirchner comemora vitória nas eleições primárias

Foto: g1

A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, agradeceu a vitória nas eleições primárias realizadas neste domingo (14) em seu país e fez um apelo à unidade de todos os argentinos para garantir a "democracia política e econômica".

"Tenho um imenso agradecimento que não me cabe no coração", disse a presidente, que governa o país desde 2007 e espera conseguir a reeleição em 23 de outubro.

Cristina, de 58 anos, destacou o grau de participação no pleito, similar ao das últimas eleições gerais, e qualificou como um "fato histórico" a realização destas primárias, fruto de uma reforma política impulsionada pelo Executivo em 2009.

A presidente afirmou que o "acompanhamento da sociedade" conseguido pelo partido governante Frente para la Victoria "é um reconhecimento ao esforço e o que foi conseguido nestes oito anos", desde a chegada ao Governo de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner (2003-2007).

"Quero agradecer aos que confiaram [em nós] e aos que não, convidá-los para refletir juntos porque necessitamos da unidade de todos os argentinos para poder continuar crescendo juntos", disse a presidente, em um hotel de Buenos Aires.

"Quero convocar todos para que pensemos grande. Se conseguimos não discutir sobre o que já está resolvido e escutar o que dizem as urnas, vamos conseguir errar um pouco menos", acrescentou.

Emocionada, se abraçou a sua filha, Florença, e pediu render uma homenagem a Kirchner, falecido em outubro do ano passado de um ataque cardíaco. "Isto que aconteceu hoje também é dele, é dele sobre todas as coisas. Ele está olhando de algum lado, está aqui", afirmou Cristina, emocionada.

Votação
Com mais da metade dos votos apurados, na madrugada desta segunda-feira (15), a presidente tinha 50,18% dos votos, seguida por Ricardo Alfonsín, da Unión para el Desarrollo Social, com 12,39%, e pelo ex-presidente Eduardo Duhalde, da Frente Popular, com 12,21%.

Os resultados apontam que, a menos que a oposição se una em torno de um único candidato, Cristina tem grandes chances de ser reeleita em outubro.

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Por: Wellyngton Menezes Brandão | Imprimir