Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 17-08-2011

Hospital assina acordo para construção de unidade na Capital
e para a implantação de uma unidade móvel de prevenção, que deve percorrer os bairros da Capital e municípios de todo o Estado realizando exames e pequenas cirurgias.
Hospital assina acordo para construção de unidade na Capital
Foto: www.correiodoestado.com.br

O pecuarista Antônio Moraes dos Santos e o gestor do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, assinaram ontem o acordo para a construção de um hospital em Campo Grande e para a implantação de uma unidade móvel de prevenção, que deve percorrer os bairros da Capital e municípios de todo o Estado realizando exames e pequenas cirurgias. A expectativa é que o atendimento tenha início no prazo de um ano. A unidade hospitalar atenderá pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O pecuarista vai arcar com os custos para construção e aparelhamento do hospital, que terá 2.020 metros quadrados de área construída, e implantação da unidade móvel - um caminhão equipado com os aparelhos e materiais necessários para a realização dos exames - totalizando R$ 10 milhões.

Além disso, Moraes bancará o déficit previsto - R$ 150 mil por mês - durante o primeiro ano de funcionamento. "Depois, essa despesa terá de ser assumida pela prefeitura, ou pelo Governo do Estado ou mesmo pela população", explicou.

O hospital será construído em um terreno oferecido pela prefeitura de Campo Grande. A área, de 11 mil metros quadrados, está localizada nas proximidades do Parque Ayrton Senna e do Hospital Regional, no bairro Aero Rancho.

A Unidade fixa será equipada com a mesma tecnologia utilizada no Hospital de Câncer de Barretos para detecção precoce da doença. Realizará exames de mamografia digital, papanicolau e de próstata, além de exame clínico para câncer de pele. Também terá capacidade para cirurgias de pequeno porte, como em casos de câncer de pele. "Casos mais graves serão operados no Hospital Regional e os mais complexos, serão transferidos para Barretos", disse Moraes. Na unidade móvel, poderão ser feitos exames como mamografia digital e papanicolau.

Pelo menos 57 profissionais devem trabalhar no novo hospital, entre eles, cinco médicos e quatro enfermeiros.

A previsão é de que sejam realizados 20.500 mamografias no primeiro ano de funcionamentos das unidades fixa e móvel, 37.754 exames de colo de útero e 9.331 de próstata.

"O Hospital de Câncer de Barretos informou que recebe 1.200 pacientes de Mato Grosso do Sul por mês", comentou Moraes.

Moraes anunciou a possibilidade de construir um hospital para tratamento de câncer em Dourados, possivelmente em outra parceria com o Hospital de Câncer de Barretos. "Atenderia também a população de Fátima do Sul e toda aquela região".



Doação

O pecuarista contou que foi procurado por Henrique Prata quando o administrador soube que a doação ao Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, havia sido cancelada. Moraes doaria R$ 23 milhões ao hospital da Capital, mas a instituição não aceitou a cláusula da impenhorabilidade do prédio, constante no contrato. O advogado do hospital disse na ocasião que tratava-se de um "impasse burocrático perante o cartório", mas estavam tentando resolver o problema quando o pecuarista desistiu da doação.

Pelo menos 57 profissionais devem trabalhar no novo hospital, entre eles, cinco médicos e quatro enfermeiros.

A previsão é de que sejam realizados 20.500 mamografias no primeiro ano de funcionamentos das unidades fixa e móvel, 37.754 exames de colo de útero e 9.331 de próstata.

"O Hospital de Câncer de Barretos informou que recebe 1.200 pacientes de Mato Grosso do Sul por mês", comentou Moraes.

Moraes anunciou a possibilidade de construir um hospital para tratamento de câncer em Dourados, possivelmente em outra parceria com o Hospital de Câncer de Barretos. "Atenderia também a população de Fátima do Sul e toda aquela região".



Doação

O pecuarista contou que foi procurado por Henrique Prata quando o administrador soube que a doação ao Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, havia sido cancelada. Moraes doaria R$ 23 milhões ao hospital da Capital, mas a instituição não aceitou a cláusula da impenhorabilidade do prédio, constante no contrato. O advogado do hospital disse na ocasião que tratava-se de um "impasse burocrático perante o cartório", mas estavam tentando resolver o problema quando o pecuarista desistiu da doação.

Fonte: www.correiodoestado.com.br
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir