Categoria Politica  Noticia Atualizada em 22-09-2011

Presidenta brasileira participa em reunião sobre segurança nuclear
Na noite, a mandatária brasileira viajará de regresso a Brasil, a onde chegará na manhã desta sexta-feira.
Presidenta brasileira participa em reunião sobre segurança nuclear
Foto: www.prensa-latina.cu

Nações Unidas, 22 set (Prensa Latina) A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, participará hoje aqui na Reunião de Alto Nível sobre Segurança Nuclear, em sua última jornada em Nova York, onde inaugurou a 66 Assembléia Geral da ONU.

Em coletiva de imprensa sobre a estada de Rousseff na sede a Organização das Nações Unidas (ONU), o porta-voz da presidência brasileira, Rodrigo Baena, indicou que o encontro desta manhã tem como fundo o acidente nuclear de Fukushima, no Japão.

Assim, prosseguiu, persegue discutir como assegurar que o uso da energia nuclear para fins pacífios se dê com o máximo de segurança, bem como busca contribuir a elevar o compromisso político com o aperfeiçoamento da segurança nuclear e da preparação contra desastres desse tipo.

Na noite, a mandatária brasileira viajará de regresso a Brasil, a onde chegará na manhã desta sexta-feira.

Nesta quarta-feira, Rousseff passou à história como a primeira mulher em pronunciar o discurso de abertura de uma Assembleia Geral da ONU. Em sua intervenção, a presidenta brasileira abordou os principais problemas que aquejan ao mundo e alertou sobre a necessidade de resolver o antes possível a crise econômica internacional.

O mundo enfrenta-se com uma crise que ao mesmo tempo é econômica, de gobernança e de coordenação política, disse, e que Não terá volta da confiança e do crescimento enquanto não se intensifiquem os esforços de coordenação entre os membros da ONU e as demais instituições multilaterais.

Indicou que a ONU e demais entidades internacionais precisam emitir, com a máxima urgência, sinais claros de coesão política e coordenação macroeconômica. Ao respecto, assinalou que urge aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte inesgotável de instabilidade.

Mais adiante referiu que o mundo sofre as doloras consequências de intervenções que agravam os conflitos, possibilitando a infiltración do terrorismo onde não existia, inaugurando novos ciclos de violência, multiplicando os números de vítimas civis.

"Muito fala-se sobre a responsabilidade de proteger, pouco fala-se sobre a responsabilidade ao proteger", sustentou, ao mesmo tempo em que fez questão da necessidade de reformar os organismos financeiros e a gobernanza global, em particular o Conselho de Segurança da ONU.

A presidenta brasileira lamentou não poder saudar o rendimento pleno de Palestina desde a tribuna da sede do organismo internacional em Nova York, e assegurou que "bem como a maioria dos países nesta Assembléia, achamos que chegou o momento de ter a Palestina aqui representada a pleno título".

O reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e a autodeterminação amplia as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio, destacou Rousseff.

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Fonte: www.prensa-latina.cu
 
Por:  Wellyngton Menezes Brandão    |      Imprimir