Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-10-2011

15 milhões de correspondências "paradas" no Amazonas
Greve atinge os noves centros de distribuição dos Correios em Manaus. Do total de 1.400 funcionários, cerca de 600 aderiram ao movimento.
15 milhões de correspondências
Foto: www.g1.com

Pelo menos 15 milhões de correspondências estão "paradas" no Amazonas, desde que teve início a greve dos funcionários dos Correios, no dia 14 de setembro, de acordo com o presidente da seção regional do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Sintect), Afonso Rufino.

Conforme o dirigente sindical, a greve atinge diretamente os noves centros de distribuição em Manaus, onde estão concentrados os trabalhadores que compõem a base da categoria: os operadores de triagem e transbordo (OTT) e, principalmente, os carteiros.

Segundo Rufino, do total de aproximadamente 1.400 funcionários da Empresa, cerca de 600 aderiram ao movimento grevista, dentre eles 275 carteiros. "A greve ganhou força com a adesão de boa parte dos trabalhadores e agora o movimento segue estável", avalia.

Decisão

Em assembleia realizada nesta terça-feira (04), na Praça do Congresso, no Centro, Zona Sul de Manaus, a categoria decidiu manter a greve até que os trabalhadores tenham as pautas atendidas. "Da extensa pauta de 83 itens, pesam sobretudo as questões referentes aos salários e benefícios", disse o dirigente.

Uma das principais reivindicações do movimento grevista é a reposição salarial de 7,16%, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para o período de 01 de agosto de 2010 a 31 de julho de 2011. Além disso, eles pedem R$ 200 de ganho real para todos os trabalhadores. "Desde 2009 que não temos reajuste salarial e ano passado o ganho real foi de R$ 0,80", disse.

Os funcionários da ETC também lutam pela implantação do piso salarial de R$ 1.635 para as categorias de base dos Correios. "Atualmente, o salário de um carteiro é R$ 807", afirmou Rufino. Outra pauta da categoria é a ampliação do valor do ticket-alimentação de R$ 23 para R$ 30, por dia. Ao todo, são 23 por mês.

Fonte:

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Por:  José Rubens Brumana    |      Imprimir