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Chevron garante que vazamento foi controlado

O presidente da Chevron para �frica e Am�rica Latina, Ali Moshiri, assegurou nesta quinta-feira (24/11) que o vazamento de petr�leo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, j� foi controlado.
Chevron garante que vazamento foi controlado

Foto: www.brasileconomico.com.br

Segundo ele, resta uma mancha que corresponde � d�cima parte de um barril de petr�leo (cerca de 16 litros).

"Esperamos que ela desapare�a e acreditamos que a opera��o foi bem-sucedida", disse ele, ap�s reuni�o com o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o.

Segundo Moshiri, a prioridade da empresa, agora, � selar e abandonar o po�o com seguran�a, o que deve ser feito at� meados de dezembro. Ele tamb�m n�o quis fazer previs�o de quando a empresa voltar� a atuar na extra��o de petr�leo no pa�s.

"Isso depende do governo, n�o seria justo se eu fizesse uma previs�o". O executivo destacou que a unidade brasileira tem um dos melhores �ndices de seguran�a entre todas as opera��es da companhia no mundo.

Na avalia��o do executivo, a complexidade geol�gica da regi�o pode ter contribu�do para o acidente.

"Estamos lidando com a M�e Natureza e ela � complicada. Cada parte do reservat�rio � diferente, mas temos pessoal altamente qualificado trabalhando nisso. Devemos fazer uma avalia��o mais detalhada para ter certeza de que n�o acontecer� de novo".

Sobre a possibilidade de o governo brasileiro proibir as atividades de explora��o da Chevron no pa�s, Moshiri disse que essa � uma decis�o governamental e lembrou que a empresa atua em 150 pa�ses.

"O Brasil � importante, mas se o governo decidir, vamos respeitar". Segundo ele, a empresa ir� revisar as multas que receber dos �rg�os brasileiros e "seguir os procedimentos de acordo com regulamenta��o brasileira".

O ministro Lob�o explicou que a empresa poder� continuar operando nos outros 11 po�os que explora no Campo de Frade, mas est� proibida de fazer novas perfura��es, conforme determina��o da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP).

"At� que a ag�ncia conclua as suas investiga��es e possa modificar os seus estudos e as suas determina��es, eles continuar�o impedidos de perfurar novos po�os".

O ministro espera que a ANP "seja firme, rigorosa, por�m justa" na avalia��o da responsabilidade da Chevron no acidente.

"O Brasil respeita os contratos, mas exige respeito �s suas regras internas. Se a ag�ncia [ANP] determinou a puni��o tempor�ria � porque estava no convencimento de que algo precisava ser melhor apurado", disse o ministro.

Tamb�m participaram da reuni�o com o ministro o presidente da Chevron Am�rica Latina, Don Stlelling, o presidente da Chevron Brasil, George Buck, e a diretora de Desenvolvimento de Neg�cios da Chevron Brasil, Patricia Padol.

Fonte: www.brasileconomico.com.br

Por: Maratimba.com | Imprimir