Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 30-11-2011

Dos últimos 15 anos, 13 foram os mais quentes da história
Relatório da Organização Meteorológica Mundial foi divulgado durante a conferência da ONU sobre o clima, a COP 17, em Durban, África do Sul.
Dos últimos 15 anos, 13 foram os mais quentes da história
Foto: veja.abril.com.br

Os 13 anos mais quentes na história do planeta ocorreram ao longo dos últimos 15 anos, desde 1997, advertiu nesta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM). À margem das negociações na COP 17, que teve início nesta segunda-feira na África do Sul sobre as mudanças climáticas, a OMM informou que a temperatura média entre 2002 e 2011 foi superior em 0,46 grau célsius à média e é a mais elevada constatada até o momento.

A agência da ONU especializada em informações meteorológicas afirma em um documento divulgado durante a COP 17 que, após o recorde de 2010, 2011 é até agora o 10º mais quente de todo o registro, iniciado em 1850. A conferência sobre o clima termina no dia 9 de dezembro.

Embate — No topo da agenda de discussões na conferência sobre o clima está o destino do Protocolo de Kyoto, o único pacto global com metas para conter as emissões de gases aceleradores do efeito estufa até o fim de 2012. Depois disso, não há instrumento legal para impedir que as emissões aconteçam.

Também se espera que a conferência leve adiante a proposta de um Fundo Climático Verde de 100 bilhões de dólares até 2020 destinado a países expostos a secas, inundações, tempestades e nível elevado dos mares. Os cientistas preveem que esses eventos naturais serão mais frequentes até o fim do século.

Crise — Contudo, o humor nas negociações tem sido azedado por divisões sobre como dividir o fardo do corte de emissões. "Estamos em Durban com um propósito: encontrar uma solução comum que possa assegurar um futuro para as próximas gerações", declarou Maite Nkoana-Mashabane, ministro sul-africano de Relações Internacionais, que preside a cúpula que reúne 194 países durante 12 dias.

Mais do mesmo — As nações ricas que participam do Protocolo de Kyoto estão empacadas em demandas para renovar seu compromisso de corte de emissões depois de 2012. Elas argumentam que tal medida seria um disparate uma vez que os dois principais emissores — a China, que não tem metas específicas previstas no Protocolo de Kyoto, e os Estados Unidos, que se recusaram a ratificá-lo em 2001 — não estão submetidos às restrições do protocolo.

O chefe das negociações americanas, Jonathan Pershing, afirmou na segunda-feira que é "pouco provável" que as grandes economias aumentem as metas de redução até 2020.

Embate — No topo da agenda de discussões na conferência sobre o clima está o destino do Protocolo de Kyoto, o único pacto global com metas para conter as emissões de gases aceleradores do efeito estufa até o fim de 2012. Depois disso, não há instrumento legal para impedir que as emissões aconteçam.

Também se espera que a conferência leve adiante a proposta de um Fundo Climático Verde de 100 bilhões de dólares até 2020 destinado a países expostos a secas, inundações, tempestades e nível elevado dos mares. Os cientistas preveem que esses eventos naturais serão mais frequentes até o fim do século.

Crise — Contudo, o humor nas negociações tem sido azedado por divisões sobre como dividir o fardo do corte de emissões. "Estamos em Durban com um propósito: encontrar uma solução comum que possa assegurar um futuro para as próximas gerações", declarou Maite Nkoana-Mashabane, ministro sul-africano de Relações Internacionais, que preside a cúpula que reúne 194 países durante 12 dias.

Mais do mesmo — As nações ricas que participam do Protocolo de Kyoto estão empacadas em demandas para renovar seu compromisso de corte de emissões depois de 2012. Elas argumentam que tal medida seria um disparate uma vez que os dois principais emissores — a China, que não tem metas específicas previstas no Protocolo de Kyoto, e os Estados Unidos, que se recusaram a ratificá-lo em 2001 — não estão submetidos às restrições do protocolo.

O chefe das negociações americanas, Jonathan Pershing, afirmou na segunda-feira que é "pouco provável" que as grandes economias aumentem as metas de redução até 2020.

Embate — No topo da agenda de discussões na conferência sobre o clima está o destino do Protocolo de Kyoto, o único pacto global com metas para conter as emissões de gases aceleradores do efeito estufa até o fim de 2012. Depois disso, não há instrumento legal para impedir que as emissões aconteçam.

Também se espera que a conferência leve adiante a proposta de um Fundo Climático Verde de 100 bilhões de dólares até 2020 destinado a países expostos a secas, inundações, tempestades e nível elevado dos mares. Os cientistas preveem que esses eventos naturais serão mais frequentes até o fim do século.

Crise — Contudo, o humor nas negociações tem sido azedado por divisões sobre como dividir o fardo do corte de emissões. "Estamos em Durban com um propósito: encontrar uma solução comum que possa assegurar um futuro para as próximas gerações", declarou Maite Nkoana-Mashabane, ministro sul-africano de Relações Internacionais, que preside a cúpula que reúne 194 países durante 12 dias.

Mais do mesmo — As nações ricas que participam do Protocolo de Kyoto estão empacadas em demandas para renovar seu compromisso de corte de emissões depois de 2012. Elas argumentam que tal medida seria um disparate uma vez que os dois principais emissores — a China, que não tem metas específicas previstas no Protocolo de Kyoto, e os Estados Unidos, que se recusaram a ratificá-lo em 2001 — não estão submetidos às restrições do protocolo.

O chefe das negociações americanas, Jonathan Pershing, afirmou na segunda-feira que é "pouco provável" que as grandes economias aumentem as metas de redução até 2020.

Brasil — A posição do Brasil em Durban será a de defender o compromisso dos países ricos com a renovação do Protocolo de Kyoto. "No centro de tudo está o segundo período de compromissos do protocolo", declarou, em nota, o chanceler brasileiro, Antônio Patriota. "O documento é uma ferramenta essencial na luta contra as mudanças climáticas e sua continuidade é necessária para manter um alto grau de ambição."

Alternativa - Se o tratado de Kyoto não for renovado, o único modelo para combater as emissões de gases estufa serão os compromissos voluntários, lançados em 2009 em um acordo acertado às pressas ao final da conturbada conferência de Copenhague, a COP 15.

Contudo, o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) afirma que estes compromissos não seriam suficientes para limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius com relação aos níveis pré-industriais, uma meta acertada no ano passado.


Fonte: veja.abril.com.br
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir