Categoria Geral  Noticia Atualizada em 10-02-2012

Escavação para rodovia acha mortos na I Guerra preservados sob a terra
Corpos de soldados alemães foram achados na França após 94 anos. Arqueólogos apontam semelhança com Pompeia, "sepultada" por vulcão.
Escavação para rodovia acha mortos na I Guerra preservados sob a terra
Foto: g1.globo.com

Os corpos de 21 soldados alemães que foram mortos soterrados após um ataque dos Aliados em 1918, durante a I Guerra Mundial, foram encontrados em estado quase perfeito de conservação por arqueólogos franceses, segundo o site do "Daily Mail".

A semelhança com a cidade italiana de Pompeia, "sepultada" por uma erupção do Vesúvio em 79 d.C., foi apontada imediatamente, já que alguns dos corpos pareciam estar na posição exata daquilo que eles faziam no momento da morte repentina. Alguns estavam sentados em um banco, um deles estava deitado em uma cama, e outro foi achado em posição fetal aparentemente após ser jogado escada abaixo pela explosão.

A descoberta foi feita durante escavações para a construção de uma rodovia na região da Alsácia, na França. Segundo os arqueólogos, um grupo de 34 soldados foi soterrado na explosão, mas apenas 13 corpos foram retirados dos escombros e os outros foram deixados para trás por conta dos riscos em meio à guerra.

O fato de que a lama parece rapidamente ter tomado conta de todo o ambiente subterrâneo e mal ter deixado espaço para bolsões de ar pode explicar o bom estado de conservação dos corpos quase cem anos depois, de acordo com especialistas.

"O abrigo soterrado estava preenchido por terra. Os itens ficaram muito bem preservados por causa da ausência de ar, luz e água. Objetos de metal estão enferrujados, a madeira está em boas condições, e achamos algumas páginas de jornal que ainda estão legíveis", disse Michael Landolt, arqueólogo que lidera o projeto.

Segundo ele, os objetos encontrados serão levados para exame em laboratório.

As identidades de todos os corpos são conhecidas. Eles devem ser enterrados em um memorial em Illfurth, na Alemanha.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir