Categoria Geral  Noticia Atualizada em 07-03-2012

Projeto Água Viva causa transtornos em Uberaba
Prédio começou a apresentar rachaduras durantes as obras o projeto. Comerciante ficou sem abastecimento de água e energia.
Projeto Água Viva causa transtornos em Uberaba
Foto: g1.globo.com

Falta de acesso, de energia, de água e problemas estruturais em imóveis são alguns dos problemas que os moradores de Uberaba apontaram desde que começaram as obras do Projeto Água viva, do Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento (CODAU), que prevê a ampliação de galerias de água pluviais.

No salão do cabeleireiro Guilherme Nogueira, o movimento caiu pela metade desde que as máquinas começaram quebrar o asfalto em frente ao estabelecimento. "Os clientes não têm acesso direto ao salão e isso impede que eles venham, com isso eu tenho prejuízos", disse Nogueira.

Além de afugentar clientes, a obra do Codau já deixou Guilherme sem água e energia para trabalhar. "Reclamei no Codau e me falaram que era consequência das obras do projeto", completou o cabeleireiro.

O presidente do Codau, José Luiz Alves, explicou que o problema foi pontual em um trecho da Avenida Leopoldino de Oliveira. "É um trecho delicado e nós tivemos que aproximar muito da calçada, com isso foi preciso retirar alguns postes de energia para concluir as paredes dos canais", comentou Alves.

Há menos de um mês, o projeto Água Viva foi retomado em um trecho da Avenida Pedro Salomão, entre os bairros Mercês e Universitário. Vigas de ferro estão sendo instaladas e muita terra é retirada do local. E a rachadura no muro de um prédio surgiu há duas semanas. Exatamente quando as máquinas voltaram a trabalhar no canteiro de obras.

Em um edifício de dois andares, o piso do segundo andar está trincado e no teto também há sinais de abalos na laje. Tudo indica que a obra para ampliação das galerias de água pluvial seja a responsável pelos efeitos. De acordo com o Codau, esta é a primeira reclamação contra o Projeto Água Viva. Ainda segundo a empresa, todos os imóveis situados nas ruas por onde passam o projeto foram visitadas antes do início das obras e uma nova vistoria será feita quando as máquina deixarem o local.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir