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Em MS, paralisação de professores tem adesão de 86% dos municípios
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Categoria reivindica aplicação da Lei Nacional do Piso do Magistério. Em Campo Grande, professores vão participar de reuniões e passeatas.
Foto: g1.globo.com A maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul aderiu nesta quarta-feira (14) a greve nacional da educação que paralisa as escolas públicas das redes estadual e municipal até a sexta-feira (16). Segundo a Federação dos Trabalhadores em Educação no estado (Fetems), 68 dos 79 municípios do estado já paralisaram as atividades na rede pública, 86% do total. A estimativa é que a manifestação já tem adesão de 22 mil professores.
De acordo com a ACP, a classe reivindica que a Lei Nacional do Piso do Magistério de 20 horas por semana seja aplicada em todo o estado e o cumprimento de 1/3 da hora-atividade.
Além disso, a paralisação defende também o aumento do percentual de investimento Governo Federal no setor da Educação para 10 % do Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente, 4,5% do PIB é investido no setor.
Segundo o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), os professores e funcionários administrativos das cidades do interior estão a caminho de Campo Grande, para participar da passeata prevista para essa quinta-feira (15), a partir das 8 horas, na Praça do Rádio Clube. Em seguida, uma carreata seguira até a Governadoria, onde serão entregues os documentos com as reivindicações.
Assessoria da Fetems informa que 14 municípios de Mato Grosso do Sul já cumprem a lei do piso salarial. Segundo a Secretaria de Educação, em todo o estado são 362 escolas públicas, e na capital são 277 escolas.
Reunião
Na manhã desta quarta-feira (14) os professores participam de uma assembleia desde às 8h30 na sede da ACP para definir as reivindicações que serão entregues ao governo do estado. A Fetems participou também nesta manhã da reunião na Assembléia Legislativa às 9 horas sobre a mobilização. Segundo a ACP, na sexta-feira (16), a reunião será com os deputados e Comissão de Educação da assembleia.
Fonte: g1.globo.com
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Por:
Caroline Costa |
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