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BNDES aumentará desembolso para inovação em 50%, diz presidente

Objetivo é ultrapassar R$ 4,5 bilhões em projetos de inovação, diz Coutinho. Segundo ele, banco está investindo mais em pequenas e médias empresas.
BNDES aumentará desembolso para inovação em 50%, diz presidente

Foto: g1.globo.com

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou na manhã desta sexta-feira (23) que pretende aumentar em 50% o valor que será desembolsado pelo órgão em 2012 para aplicações em projetos de inovação. A informação foi divulgada após reunião com representantes do setor na Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre mobilização empresarial para a inovação.

"Tanto o BNDES quanto a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) têm uma carteira crescente de projetos para inovação. Em 2011, tivemos aumento significativo nas nossas carteiras, desembolsamos mais de R$ 3 bilhões, e neste ano esperamos que esta cifra cresça substancialmente, pretendemos ultrapassar a marca dos R$ 4,5 bilhões. Estou falando de desembolso", afirmou Coutinho.

Segundo ele, o BNDES investirá cerca de R$ 1,4 bilhão no programa em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para a criação de centros de pesquisa em várias regiões do país que irão trabalhar em conjunto com indústrias.

"Discutimos uma ampla agenda para micro, pequenas e médias, num movimento do setor privado em dobrar os investimentos em inovação, para as grandes empresas multiplicarem seus laboratórios de pesquisas e ajudarem a organizar a cadeia produtiva", explicou.

"Preciso que as pequenas empresas se tornem mais eficientes, mais produtivas. É uma maneira a ajudar que o conjunto do sistema industrial brasileiro possa resistir recuperar sua capacidade competitiva e superar os problemas da indústria, que recebe uma grande ofensiva de concorrência externa", disse. "Precisamos zelar pela capacidade de reação da indústria", disse o chefe do BNDES.

Coutinho afirmou que o banco está investindo mais em pequenas e médias empresas, que são "fundamentais para criar uma eficiência para a cadeia produtiva brasileira. "Os pequenos fornecedores são essenciais para a cadeia inteira", disse. Ele citou programas que financiam máquinas para programas especiais, sendo que 2/3 do dinheiro é repassado a pequenas e médias empresas. "O que mostra um processo de reequipamento destas empresas", assinalou.

Conforme Coutinho, ano passado, houve o recorde de 37% de desembolso do banco voltado para micro, pequenas e médias empresas.

Fonte: g1.globo.com

Por: Caroline Costa | Imprimir