Categoria Tragédia  Noticia Atualizada em 09-04-2012

Na véspera do prazo para saída de tropas, confrontos matam 100 na Síria
Retirada é primeiro passo para tentativa de trégua patrocinada pela ONU. Forças de segurança e rebelde se enfrentaram na fronteira com a Turquia.
Na véspera do prazo para saída de tropas, confrontos matam 100 na Síria
Foto: g1.globo.com

Mais de 100 pessoas, na maioria civis, morreram nesta segunda-feira (9) vítimas de confrontos, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O anúncio é feito poucas horas antes do prazo estabelecido pela ONU para que o exército sírio retire tanques das cidades.

Pelo menos 101 pessoas, entre elas 74 civis, 19 membros das forças de segurança e 8 rebeldes, morreram.Tropas do governo e forças rebeldes também se enfrentaram perto da fronteira síria com a Turquia, disseram ativistas.

Dois refugiados da Síria e um tradutor turco ficaram feridos por tiros provenientes da Síria em um campo de refugiados em território turco, de acordo com autoridades turcas, o que gerou uma forte resposta do governo de Ancara.

A violência demonstra que o plano de paz mediado pelo enviado internacional Kofi Annan e inicialmente aceito pelos dois lados está sob risco.

Sob o acordo, a Síria deveria começar a retirar as tropas em torno dos centros urbanos até terça-feira, abrindo caminho para o início de uma trégua 48 horas depois.

Em uma ação de última hora, Assad exigiu garantias por escrito dos combatentes da oposição de que eles baixariam as armas - um pedido imediatamente rejeitado por eles.

Forças do governo também não deram nenhum sinal de que estariam iniciando a retirada na segunda-feira.

"10 de abril tornou-se vazio", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Turquia, Naci Koru, referindo-se ao prazo final.

A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, disse que acrescentar novas condições nesta fase é totalmente inaceitável.

O coronel Qassem Saad al-Deen, porta-voz do Exército Livre Sírio, disse no domingo que pelo menos 1.000 pessoas foram mortas durante a semana passada, a maioria deles civis.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir