Categoria Pedofilia  Noticia Atualizada em 01-06-2012

Casos de violência sexual contra crianças crescem 288% em Campinas
Levantamento mostra que foram 105 registros em 2011 ante 27 em 2010. Agressões muitas vezes ocorrem dentro da casa ou com pessoas próximas.
Casos de violência sexual contra crianças crescem 288% em Campinas
Foto: g1.globo.com

O número de casos de violência sexual contra crianças em Campinas (SP) aumentou 288% em 2011, em relação ao ano anterior. De acordo com dados do serviço Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), no ano passado foram cadastrados 105 casos de exploração sexual comercial de crianças até 12 anos na cidade, ante 27 registrados em 2010.

A coordenadora do Paefi, Sandra Mattielo, explica que, na maioria, são casos de prostituição e pornografia infantil, turismo sexual e tráfico de pessoas. A violência, geralmente, é praticada por homens adultos, em troca de dinheiro, presentes e viagens.

Muitas vezes, a violência ocorre dentro da própria casa ou com pessoas muito próximas da vítima, em uma fase da vida em que tudo deveria ser brincadeira. Para psicólogos e assistentes sociais, a agressão pode nunca ser superada se a criança não receber tratamento adequado.

No caso das crianças, usar brinquedos e desenhos pode ser um caminho para ajudar a superar o problema, explica a psicóloga Belintani. O Centro Regional de Atenção aos Maus-tratos na Infância (Crami) é uma das instituições que fazem esse trabalho em Campinas. Falar sobre o assunto requer sensibilidade, garante a psicóloga, e é necessário respeitar as diferenças entre as idades e abordar cada caso individualmente.

A instituição tem sido cada vez mais procurada pelas famílias, como revela o aumento de 20% no número de casos de violência sexual nos últimos três anos. Para a coordenadora da instituição, Suely Guirado, as pessoas estão se encorajando mais a denunciar e a procurar ajuda.

O telefone para denunciar ocorrências de abuso sexual é o 100, da Secretaria de Direitos Humanos, que atende diariamente, das 8h às 22h.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir