Categoria Policia  Noticia Atualizada em 01-06-2012

Jovem foi arrastada para carro antes de ser assassinada, diz polícia de MT
Testemunha disse que vítima foi puxada e carro saiu em alta velocidade. Corpo da jovem foi encontrado pendurado em miniestadio, no bairro CPA 2.
Jovem foi arrastada para carro antes de ser assassinada, diz polícia de MT
Foto: g1.globo.com

Uma testemunha revelou em depoimento à Polícia Civil ter visto a jovem Juliene Gonçalves, de 22 anos, ser arrastada para dentro de um veículo possivelmente por um rapaz de 25 anos que deu carona à vítima. A jovem foi encontrada morta no bairro CPA 2, em Cuiabá, na segunda-feira, com o corpo pendurado em uma grade de proteção de um miniestádio. O principal suspeito de ter cometido o crime está preso.

Conforme a Polícia Civil, a testemunha informou que a vítima desceu do carro junto com o primo na casa da avó que mora no bairro Quilombo, na região central de Cuiabá, e aparentemente teria voltado para pegar algo que esqueceu no veículo. Naquele instante, alguém a puxou para dentro do carro e saiu em alta velocidade. O vizinho da avó da jovem, no entanto, afirmou não ter visto a pessoa que a arrastou para o veículo e contou que a vítima aparentava estar embriagada.

A delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por investigar o caso, informou, por meio de assessoria, que como o suspeito admitiu ter dado carona para a jovem, tudo indica que ele tenha a puxado para dentro do carro. Porém, o assassinato continua a ser investigado e até o momento aproximadamente 10 pessoas já foram ouvidas pela polícia.

Entre as pessoas que já prestaram depoimento estão familiares da vítima e testemunhas que a viram junto com o suspeito em uma festa de pagode onde ela teria ido pela última vez antes de ser encontrada morta. De acordo com a polícia, as declarações de todas as testemunhas só reforçam os indícios de que o rapaz tenha cometido o crime. No entanto, em depoimento prestado ainda na segunda-feira, ele negou a autoria do homicídio.

O suspeito também disse ser amigo de um primo da jovem, mas alegou ter a conhecido na noite do crime durante a festa de pagode e que saíram juntos do local para lanchar. Em seguida, disse tê-la deixado em uma rua escura a pedido dela.

Uma das provas contra ele é o fato de o aparelho de celular dela ter sido encontrado no carro dele. No telefone da vítima, de acordo com a polícia, não havia nenhum registro de ligação que pudesse dar indícios de que ela teria combinado um encontro com alguém próximo ao local do crime, o que indicaria que o suspeito foi de fato a pessoa com quem ela manteve o último contato antes de morrer. Além disso, foi encontrado um pedaço de fio elétrico semelhante ao usado no crime dentro do carro do suspeito.

Pesar

O pai de Juliene, Júlio Gonçalves dos Santos, contou que a família toda está muito abalada com a morta da filha e diz esperar que a investigação seja concluída o mais rápido possível. "Ela era uma menina sorridente, não tinha inimigos, para um cafajeste desses para uma coisa dessas com ela. Ele tem que pagar pelo que fez", defendeu.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir