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Jovem foi arrastada para carro antes de ser assassinada, diz polícia de MT
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Testemunha disse que vítima foi puxada e carro saiu em alta velocidade. Corpo da jovem foi encontrado pendurado em miniestadio, no bairro CPA 2.
Foto: g1.globo.com Uma testemunha revelou em depoimento à Polícia Civil ter visto a jovem Juliene Gonçalves, de 22 anos, ser arrastada para dentro de um veículo possivelmente por um rapaz de 25 anos que deu carona à vítima. A jovem foi encontrada morta no bairro CPA 2, em Cuiabá, na segunda-feira, com o corpo pendurado em uma grade de proteção de um miniestádio. O principal suspeito de ter cometido o crime está preso.
Conforme a Polícia Civil, a testemunha informou que a vítima desceu do carro junto com o primo na casa da avó que mora no bairro Quilombo, na região central de Cuiabá, e aparentemente teria voltado para pegar algo que esqueceu no veículo. Naquele instante, alguém a puxou para dentro do carro e saiu em alta velocidade. O vizinho da avó da jovem, no entanto, afirmou não ter visto a pessoa que a arrastou para o veículo e contou que a vítima aparentava estar embriagada.
A delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por investigar o caso, informou, por meio de assessoria, que como o suspeito admitiu ter dado carona para a jovem, tudo indica que ele tenha a puxado para dentro do carro. Porém, o assassinato continua a ser investigado e até o momento aproximadamente 10 pessoas já foram ouvidas pela polícia.
Entre as pessoas que já prestaram depoimento estão familiares da vítima e testemunhas que a viram junto com o suspeito em uma festa de pagode onde ela teria ido pela última vez antes de ser encontrada morta. De acordo com a polícia, as declarações de todas as testemunhas só reforçam os indícios de que o rapaz tenha cometido o crime. No entanto, em depoimento prestado ainda na segunda-feira, ele negou a autoria do homicídio.
O suspeito também disse ser amigo de um primo da jovem, mas alegou ter a conhecido na noite do crime durante a festa de pagode e que saíram juntos do local para lanchar. Em seguida, disse tê-la deixado em uma rua escura a pedido dela.
Uma das provas contra ele é o fato de o aparelho de celular dela ter sido encontrado no carro dele. No telefone da vítima, de acordo com a polícia, não havia nenhum registro de ligação que pudesse dar indícios de que ela teria combinado um encontro com alguém próximo ao local do crime, o que indicaria que o suspeito foi de fato a pessoa com quem ela manteve o último contato antes de morrer. Além disso, foi encontrado um pedaço de fio elétrico semelhante ao usado no crime dentro do carro do suspeito.
Pesar
O pai de Juliene, Júlio Gonçalves dos Santos, contou que a família toda está muito abalada com a morta da filha e diz esperar que a investigação seja concluída o mais rápido possível. "Ela era uma menina sorridente, não tinha inimigos, para um cafajeste desses para uma coisa dessas com ela. Ele tem que pagar pelo que fez", defendeu.
Fonte: g1.globo.com
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Por:
Caroline Costa |
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