Noticias - Mortes por Aids em Votuporanga, SP, crescem 14,8% nos últimos anos

Mortes por Aids em Votuporanga, SP, crescem 14,8% nos últimos anos

Apesar disso, número de casos estão diminuindo em todo noroeste paulista. Prevenção, como usar preservativo, é a melhor maneira de evitar a doença.
Mortes por Aids em Votuporanga, SP, crescem 14,8% nos últimos anos

Foto: g1.globo.com

A Aids surgiu na década de 1980 e de lá para cá, já foram registrados mais de 600 mil casos no país. No noroeste paulista, o número de casos vem diminuindo, mas em Votuporanga, o número de mortes por causa da doença cresceu 14,8% desde 1996.

Segundo um levantamento da Universidade Estadual Paulista e a Secretaria de Saúde, em São Paulo, a incidência da Aids tem caído. Araçatuba, Catanduva, Mirassol, São José do Rio Preto estão no grupo A, de alta incidência, mas em redução. Todos os municípios mostraram redução no caso de mortes, menos Votuporanga, que mostrou crescimento no período de 1996 a 2005.

Um rio-pretense, que não quis ser identificado, conta que pegou o vírus há 17 anos e que a vida mudou completamente. "É uma doença que você pega e vai ter de ficar com ela para o resto da vida. Você não será a mesma pessoa que antigamente, saudável", afirma.

O vírus ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo mais vulnerável para as doenças oportunistas, como pneumonia. O diagnóstico é simples e pode ser feito em meia hora. "As pessoas acabam não procurando os exames pensando que não estiveram em uma situação de risco ou não admitindo que as pessoas com que elas saíram não sejam infectadas pela doença", diz Bruno Pereira da Silva, responsável pelo Serviço de Assistência Especializada.

Mais importante que o diagnóstico é a prevenção, como não compartilhar seringas e usar sempre a camisinha. Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição cresceu 60% entre 2005 e 2010, passando de 202 milhões para 327 milhões.

Fonte: g1.globo.com

Por: Caroline Costa | Imprimir