Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 05-07-2012

Nasa lança nesta quinta missão para estudar campos magnéticos do Sol
Foguete sai do Novo México, nos EUA, e viagem deve durar 8 minutos. Instrumento vai analisar camada intermediária da atmosfera solar.
Nasa lança nesta quinta missão para estudar campos magnéticos do Sol
Foto: g1.globo.com

A agência espacial americana (Nasa) lança nesta quinta-feira (5), do Novo México, uma missão para estudar os campos magnéticos da cromosfera do Sol, camada que fica entre a superfície visível (fotosfera) e a atmosfera exterior (corona) da principal estrela do nosso sistema.

O voo do aparelho Sumi (sigla para Investigação Solar Magnetográfica Ultravioleta) deve durar apenas 8 minutos e pretende analisar o complexo campo magnético do Sol, que está em constante transformação.

Essa mecânica pode estar no centro da explicação de por que o astro tem enormes explosões de luz e partículas.

Apesar de a Nasa já ter instrumentos espaciais e terrestres para verificar esse magnetismo, nenhum deles consegue visualizar a cromosfera. Com o Sumi, será possível analisar a camada por raios ultravioleta, enquanto os demais meios veem o Sol por luz infravermelha ou visível.

Esse comprimento de onda diferente do instrumento fará com que os níveis mais altos da atmosfera solar possa ser estudado. A missão vai observar a luz emitida a partir de dois tipos de átomos: magnésio 2 e carbono 4.

Assim, os cientistas serão capazes de medir a força original e a direção dos campos magnéticos do Sol, para então criar um mapa tridimensional.

A cromosfera é conhecida por ser uma região de transição, onde o material solar se aquece muito, formando a corona e os ventos solares. Essa área é também onde se acredita que sejam originadas as partículas de aceleração das chamas.

A viagem do Sumi é, na verdade, um grande voo experimental para garantir que o instrumento funciona e avaliar possíveis melhorias no futuro. O aparelho já foi para o espaço uma vez, em julho de 2010, mas sofreu uma força gravitacional muito maior que a esperada, motivo pelo qual teve quebrados os parafusos que prendem seu espelho principal, impossibilitando reunir dados precisos. O espelho agora foi reforçado.

Fonte: g1.globo.com
 
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