Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 10-07-2012

Postos de saúde ficam sem vacina da H1N1 e Sesau pede reforço para Campo Grande
Não há mais vacinas nas Unidades de Saúde da Capital e assim a população fica desprotegida, até mesmo aqueles que estão no grupo de risco.
Postos de saúde ficam sem vacina da H1N1 e Sesau pede reforço para Campo Grande
Foto: evolucaodasvacinas.blogspot.com

Com três óbitos pela H1N1, a influenza A, em Campo Grande e mais 76 casos confirmados na cidade, desde o início do ano até a tarde de ontem (9), segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, não há mais vacinas nas Unidades de Saúde da Capital e assim a população fica desprotegida, até mesmo aqueles que estão no grupo de risco.

Segundo a assessoria de comunicação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), na semana passada foram solicitadas mais 20 mil doses ao Ministério de Saúde. E desde o início do ano já foram distribuídas 160 mil doses aos idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes e trabalhadores da saúde, pertencentes ao grupo de risco.

O órgão diz ainda que disponibilizará uma reserva especial para crianças que fazem parte do grupo de risco e alerta aos pais e responsáveis para não esquecerem de imunizar com a 2ª dose de reforço.

Interior

E o avanço da doença acontece em todo o Estado. Ontem, em Dourados, cidade distante a 225 quilômetros de Campo Grande, mais 1.200 doses da vacina que previne a doença chegaram, também destinadas aos grupos de risco. O último boletim de saúde revelou quatro casos confirmados da doença na cidade, além de uma mulher de 49 anos que está sendo analisada, com suspeita da gripe.

Na cidade, a vacina também está sendo ofertada para os doentes crônicos, mas mediante prescrição médica e com o preenchimento do impresso CRIE (Centro de Referência de Imunoespeciais). Na rede particular, a dose da vacina custa em média R$ 80.

Já em Coxim, município distante a 243 quilômetros de Campo Grande, foi confirmado quatro casos de gripe H1N1, sendo que uma pessoa também está sendo investigada. Três das quatro pessoas infectadas são homens, sendo dois militares e um pescador.

Em cidades como Fátima do Sul, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Terenos, Três Lagoas um caso já foi confirmado. Já Ponta Porã contabiliza quatro casos confirmados.

A gripe H1N1 é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Os sintomas são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, são necessários cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarréia.

Saiba como evitar a doença:

Lave as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz); Evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;

Use lenço de papel descartável; Proteja com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar; Evite aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados); É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.



Fonte: midiamax.com
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir