Categoria Geral  Noticia Atualizada em 18-07-2012

Criminoso nazista Laszlo Csatary é colocado em prisão domiciliar
O criminoso de guerra nazista mais procurado do mundo, o húngaro Laszlo Csatary, de 97 anos, ficará, por decisão do juiz, em prisão domiciliar.
Criminoso nazista Laszlo Csatary é colocado em prisão domiciliar
Foto: noticiaspoliciaispg.blogspot.com

O criminoso de guerra nazista mais procurado do mundo, o húngaro Laszlo Csatary, de 97 anos, ficará, por decisão do juiz, em prisão domiciliar, acusado de ter participado da deportação de 15.700 judeus em direção ao campo de concentração nazista de Auschwitz, na Polônia, de 1941 a 1944, indicou seu advogado.

"Ele ficará em prisão domiciliar por 30 dias", afirmou seu advogado Gabor Horvath.

Csatary foi detido na madrugada desta quarta-feira e "disse não ser culpado", argumentando que "obedeceu a ordens", indicou o procurador de Budapeste, Tibor Ibolya.

O advogado não quis dar o endereço do local onde Csatary ficará em prisão domiciliar, limitando-se a afirmar à imprensa que se tratava de um dos dois apartamentos da capital húngara já conhecidos pelos jornalistas.

Na saída do Tribunal Militar de Budapeste, vestido com um casaco cinza e com um saco plástico nas mãos, Laszlo Csatary parecia em forma e aparentava ser muito mais jovem que seus 97 anos. Foi embora em um carro com duas pessoas que foram buscá-lo no tribunal.

Devido ao fato de a acusação ser de "crimes de guerra", Laszlo Csatary foi interrogado por um juiz militar que poderia acusá-lo ao término da audiência, informou o procurador durante uma coletiva de imprensa.

"Levando-se em conta a gravidade dos fatos, mas também diante da necessidade de respeitar a presunção de inocência e, devido a sua idade, de vigiar sua saúde", o procurador Tibor Ibolya considerou que, no caso do suspeito, "a prisão domiciliar era o apropriado".

"Essa medida implica que a polícia detenha seu passaporte", acrescentou.

"O suspeito encontra-se em bom estado de saúde física e mental. É cooperativo. Estava surpreso, mas supunha que seria interrogado", acrescentou o procurador.

Por sua vez, Tibor Ibolya indicou que "a procuradoria não tinha informação sobre uma eventual rede que teria ajudado o suspeito".

Fonte: noticias.terra.com.br
 
Por:  Caroline Costa    |      Imprimir