Primeira fase dos trabalhos se encerrou ontem, com recesso parlamentar. Presidente quer criar pacote de leis contra evas�o fiscal
Foto: band.com.br Muitos n�meros, mas quase nenhum resultado. A CPI do Cachoeira entrou em recesso ontem e suspendeu os trabalhos at� agosto sem ter avan�ado nas investiga��es sobre o esquema de jogos ilegais do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. "A maior contribui��o foi jogar luz sobre a organiza��o criminosa", afirmou, de forma gen�rica, o presidente da CPI, senador Vital do R�go (PMDB-PB).
Nos primeiros tr�s meses de trabalho, a CPI conviveu com o direito das testemunhas de ficar em sil�ncio e com documentos e escutas telef�nicas das opera��es Vegas e Monte Carlo, muitos deles que sequer foram acessados.
O obst�culo do segundo semestre ser� a aus�ncia dos parlamentares envolvidos nas campanhas eleitorais. Ciente da situa��o, o presidente da CPI convocou oito reuni�es nas ter�as e quartas-feiras e assegurou que vai apresentar resultados. "Faremos um pacote de leis contra a evas�o fiscal, contrabando e fraude em licita��o", prometeu.
Trabalhos
A primeira fase das investiga��es teve dois personagens principais: Carlinhos Cachoeira e o governador de Goi�s, Marconi Perillo (PSDB-GO).
O contraventor foi convocado para depor, mas decidiu n�o falar. A CPI espera agora ouvi-lo no pres�dio da Papuda, no segundo semestre.
O choque de vers�es sobre a venda de uma mans�o de luxo por Perillo dominou as discuss�es e provocou a convoca��o da maioria das testemunhas.
A situa��o levou o PSDB a acusar a CPI de parcialidade. "N�o houve direcionamento. O territ�rio do esquema � Goi�s, qualquer crian�a sabe disso", ironizou o presidente da CPI.
Fonte: band.com.br
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