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Recorra aos créditos com segurança
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 Foto: SPC BRASIL Recentemente, muito tem se falado do endividamento dos consumidores brasileiros. Porém, pouco se comenta sobre a extensão e o encadeamento desta dívida, que começa pelo consumidor e chega ao comerciante. Os lojistas, geralmente, adquirem as mercadorias a prazo apostando que o cliente irá comprá-las e pagá-las, gerando a receita necessária para a loja também quitar o seu débito num determinado período. Como o produto sai e o dinheiro não entra como o esperado, o lojista passa a ser também um devedor, o que pode comprometer o seu negócio. Nesses momentos, muitos recorrem aos empréstimos financeiros para pagar suas contas com os fornecedores. Por isso, é importante ter cautela para que esse empréstimo não se transforme numa dívida ainda maior. As linhas de crédito são importantes quando usadas com segurança e planejamento para financiar projetos e permitir o giro de estoques, contribuindo para o desenvolvimento econômico de uma região e mesmo do país. Porém, se forem vistas apenas como uma ação de desespero, elas podem ser um transtorno para o empresário. Pesquisa de mercado é importante Os especialistas recomendam o emprego racional do dinheiro disponível para evitar endividamentos e o uso do empréstimo se ele realmente for necessário para a solução do problema. Muitas vezes, com criatividade e negociações, encontra-se uma alternativa. Mas quando não há outra opção, devem-se seguir algumas orientações básicas para o êxito da operação de crédito: • Procure ver as condições de sua empresa, as metas e os meios para atingi-las, o valor do empréstimo almejado, como o dinheiro emprestado será empregado e pago. Isso, além de mostrar organização, serve de parâmetro para recorrer às linhas de crédito no mercado. • Pesquise as taxas, as condições de pagamento e os prazos. Hoje, as diversas instituições financeiras têm interesse nos pequenos e micro negócios devido à importância desses segmentos para a economia do país. Bancos públicos, privados, cooperativas de crédito, instituições de micro crédito, empresas de factoring fazem parte dessa lista. • O site do Banco Central na internet – www.bc.gov.br – também tem um ranking das instituições com as melhores taxas e deve ser uma das fontes de pesquisa. • Depois de percorrer essas instituições e ter as informações necessárias, negocie com os gerentes, estimule a concorrência entre eles e só feche o negócio com aquele que aceitar a melhor proposta para o seu empreendimento. • Para o comerciante que fez algum tipo de financiamento antes da queda dos juros, aconselha-se que ele volte às agências financeiras e renegocie débito dentro dos novos parâmetros, reduzindo assim os valores e aumentando até mesmo os prazos de pagamento. • Esse conselho também se aplica na relação do comerciante com os fornecedores, que dependem do sucesso da venda aos consumidores. O lojista pode explicar a situação e renegociar prazos e juros com quem lhe vendeu as mercadorias. • Como prevenção, também é importante que o lojista, antes de vender os produtos no cartão de crédito, analise se terá capital de giro para suportar essas operações, principalmente se elas forem divididas em várias prestações para o cliente. É preciso ainda calcular se a taxa de juro de antecipação de recebível do cartão de crédito está dentro do preço das mercadorias. Fonte: CDL ITAPEMIRIM E MARATAÍZES
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| Por: CDL Marataízes e Itapemirim | Imprimir |
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