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Veneno de abelha vira "botox natural"

Creme fabricado em Tatu� (SP) promete rejuvenescimento. Cada 30g do produto tem o equivalente ao veneno de 500 abelhas.
Veneno de abelha vira

Foto: g1.globo.com

Um creme que promete a��o rejuvenescedora � produzido em Tatu� (SP) e vem ganhando mercado por usar um componente um tanto quanto peculiar. O produto tem como base o veneno de abelha.

Os criadores s�o a farmac�utica Marisa Protta e o marido dela, o apicultor Ciro Protta. Segundo ela, o produto, � resultado de uma pesquisa de mais de 20 anos e tamb�m � usado como anti-inflamat�rio. "A Melitina, uma prote�na encontrada no veneno da abelha, � uma subst�ncia com uma potente a��o anti-inflamat�ria. O creme � recomendado para dores como artrite, artrose, tendinite, dores musculares. Como seu uso era terap�utico, na �poca, n�o conseguimos o registro da Anvisa (Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria)", diz Marisa.

Como produziam o creme especificamente como a��o medicamentosa, Marisa explica que decidiu fechar a empresa farmac�utica e abrir uma empresa de cosm�ticos. "Ao longo da pesquisa, tamb�m descobrimos que o veneno da abelha estimula a irriga��o sangu�nea, aumentando a produ��o do col�geno end�geno, a subst�ncia respons�vel pela rigidez da pele, que o pr�prio organismo produz, mas que perdemos ao longo dos anos", revela.

A farmac�utica conta que o novo produto, usado e vendido como "botox natural" est� no mercado h� 100 dias, e que conta com bastantes clientes. "O que percebemos � que as pessoas compram e continuam consumindo o produto", afirma.

Produ��o
Os insetos n�o s�o mortos no processo de extra��o. No api�rio s�o colocadas l�minas de vidro que ret�m o veneno. Em seguida, ela � levada para um laborat�rio. Com uma esp�tula, tudo que ficou grudado � solto e armazenado.

Cada por��o de veneno � pesada em uma balan�a e misturada com outros ingredientes � base de �leos e ceras. Depois de descansar por 24 horas, tudo � despejado em uma m�quina. S�o separados 30 gramas em cada pote de creme, o equivalente ao veneno de 500 abelhas.

De acordo com a farmac�utica Marisa, a mistura estimula a rea��o do organismo na produ��o do col�geno.

Neg�cio em fam�lia
Marisa relata que ela e marido, Ciro Protta, montaram a empresa, que tamb�m conta com o apoio de um investidor da cidade. Ela explica que o marido � apicultor, por isso, investem no nicho da apicultura.

Os estudos come�aram em 1980, quando o empres�rio desenvolveu um equipamento de extra��o do veneno da abelha. Em seguida, fez pesquisa em quatro universidades e trabalhou por oito anos em v�rios api�rios do pa�s.

Mas nem s� de abelhas vive a produ��o da empresa, que tamb�m lan�ou um perfume � base de cacha�a. "Meu marido sonhou com isso. Ele estava viajando e me ligou, �s 3h, para dizer que sonhou que estava embebido de cacha�a e pediu para que eu desenvolvesse a f�rmula. � assim. Ele tem as ideias loucas e deixa para eu desenvolver", brinca e completa dizendo que, apesar de serem diferentes, os produtos desenvolvidos passam por rigorosas pesquisas.

O perfume de cacha�a j� come�ou a ser exportado para os Estados Unidos. "Ainda s�o exportados em pequena escala. Entrar no mercado de perfumes n�o � f�cil. � um produto muito pessoal e tem concorr�ncia com marcas muito conceituadas". Mas a ambi��o deles � introduzir o produto no "pa�s do perfume", a Fran�a.

A empresa
Mais informa��es sobre os produtos podem ser obtidas no site da empresa da farmac�utica Marisa e seu marido apicultor Ciro, a Protta Cosm�ticos Ativos. Os telefones da Protta s�o 3251-1422, 3305-3622 ou 3305-3626, todos com o c�digo telef�nico (15). A empresa fica em Tatu�.

Fonte: g1.globo.com

Por: Maratimba.com | Imprimir