Categoria Ciência e Saúde  Noticia Atualizada em 03-08-2012

Agência da ONU lembra importância de permitir amamentação no trabalho
OIT faz alerta na Semana Mundial da Amamentação, que vai até dia 7. Legislação de muitos países permite às mães pausa de até 1h por dia.
Agência da ONU lembra importância de permitir amamentação no trabalho
Foto: g1.globo.com

Na Semana Mundial da Amamentação, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lembrou nesta sexta-feira (3) a importância de as mães amamentarem seus bebês nos locais de trabalho.

"O direito a continuar amamentando após a volta ao trabalho, uma vez terminada a licença-maternidade, é importante para a saúde da mãe e especialmente para o filho", disse Manuela Tomei, diretora do Departamento de Proteção dos Trabalhadores da OIT.

Os empresários também têm benefícios ao permitirem que as mães prolonguem o aleitamento ao máximo, acrescentou Tomei. Segundo ela, a prática garante um maior índice de reintegração laboral após a licença-maternidade e promove uma maior identificação com a empresa. "Os empresários que dão tempo para as mães amamentarem e oferecem um local em que elas possam fazer isso com condições de higiene se beneficiam porque a produtividade aumenta, ao diminuírem as faltas, há uma maior taxa de volta ao trabalho e mais motivação", explicou.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação materna prolongada é a melhor maneira de alimentar os bebês e fortalecer o sistema imunológico deles.

O órgão recomenda o leite materno como único alimento até os 6 meses de vida e indica mantê-lo, junto com outros elementos, até os 2 anos de idade.

A OIT lembrou que, em 92 países do mundo, as legislações nacionais concedem às mães pausas em suas jornadas de trabalho para amamentar os filhos. Em geral, esse intervalo é de até 1 hora por dia, que costuma ser dividida em dois períodos de meia hora.

No entanto, ainda são muitas as mães, segundo a organização, que se veem obrigadas a escolher entre voltar a trabalhar e deixar a amamentação, ou enfrentar o risco de perder o emprego.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir